Pinturas de Maria Fernanda Freire Brito
POESIA
Não temo as vozes alheias
Das gentes dissimuladas,
Que lançam indignos rumores.
Não me intimido
Com os olhares corrosivos,
Pela inveja despertados.
Não me atormento
Com os pensamentos perversos,
Das mentes des-ocupadas.
Não me movo
Pelas ideologias alucinadas,
Dos que tiranizam o poder.
Não me desloco
Pelos caminhos empoeirados,
Dos pensamentos dogmáticos.
Não me transfiro
Para os domínios da vã glória,
Dos que apregoam a salvação impossível.
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