tag:blogger.com,1999:blog-76279787896709003062024-03-05T19:46:06.709+00:00PORTA DE ENTRADANA JUVENTUDE APRENDE-SE... COM A IDADE APREENDE-SE.Josmael Bardourhttp://www.blogger.com/profile/17486931011521702617noreply@blogger.comBlogger478125tag:blogger.com,1999:blog-7627978789670900306.post-53970407869459186602013-06-26T20:02:00.001+01:002013-06-26T20:02:18.789+01:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJSzpUSG7LkVr3BzuBKtuW4KzzHJKJEg_xscAmfYc4rJCXYgBfcXDPZQe3oA5j5NxqtBNnl6EvXvE3N5jpvFTqDCQ2bsLFEQK1fZVR75u7g7m52O1g8QTVrqCRW6CTquPJ3EVShsPgLo7v/s1600/Imagem.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJSzpUSG7LkVr3BzuBKtuW4KzzHJKJEg_xscAmfYc4rJCXYgBfcXDPZQe3oA5j5NxqtBNnl6EvXvE3N5jpvFTqDCQ2bsLFEQK1fZVR75u7g7m52O1g8QTVrqCRW6CTquPJ3EVShsPgLo7v/s320/Imagem.jpg" width="289" /></a></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
A INGLATERRA, O REINO UNIDO E O SEU IMPÉRIO.</div>
<div class="MsoNormal">
A História do Reino Unido começou com a formação
deste Estado com os Actos de União de 1707, que agregaram
o parlamento dos reinos da Inglaterra e
da Escócia, de modo a criar a Grã-Bretanha. Posteriormente, o Acto
de União de 1800 reuniu a Grã-Bretanha e o Reino da
Irlanda para estabelecer o Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda.
Em 1922, com a independência do Estado Livre Irlandês, antecessor
imediato da actual República da Irlanda, a Irlanda do
Norte permaneceu sob jurisdição do Reino Unido, razão pela
qual, desde 1927, o nome oficial daquele Estado é "Reino Unido da
Grã-Bretanha e Irlanda do Norte", comumente abreviado "Reino
Unido".</div>
<div class="MsoNormal">
A Inglaterra só foi invadida pelos romanos até parte da
Irlanda. A Hibérnia (Irlanda) nunca foi incorporada formalmente no Império
Romano, embora no sudeste da Irlanda existam cemitérios em estilo romano e
grandes quantidades de ruínas romanas. Júlio César (100/44 aC.)
"invadiu" a Britânia, mas o seu exército teria ali permanecido apenas
cerca de dois anos e fracassou o seu intuito de incorporar a Hibérnia ao
Império Romano. A única prova histórica que se tem da invasão romana da
Hibérnia é do livro de Júlio César, “A Guerra das Gálias”, escrito em 54 a.C.
porém, sem uma nova descoberta arqueológica ou a aparição de algum texto
perdido, os detalhes desta interacção permanecerão sujeitos
a controvérsia.</div>
<div class="MsoNormal">
Gneu Júlio Agrícola, (40/93), foi
um general romano, responsável por boa parte da conquista
da Grã-Bretanha. A sua biografia, a “De vita et moribus Iulii
Agricolae”, foi o primeiro trabalho publicado pelo seu genro,
o historiador Tácito, que é a fonte para quase tudo o que se sabe a
seu respeito. Bem ao contrário da Inglaterra, a Irlanda tinha muito pouco a
oferecer aos romanos. Quando o general romano Agrícola foi à Grã-Bretanha, de
acordo com Tácito, ele olhou para Oeste da ilha de "Hibernia"
"terra do inverno", cujo nome pode ter origem numa latinização
de “Ivernii”, uma das tribos celtas que habitavam a Irlanda
no tempo dos romanos. Agrícola afirmou que a “Hibernia” poderia ser
conquistada com apenas uma legião e um grupo de auxiliares, não porque
Roma a não conseguisse tomar de uma só vez, mas porque não valeria o esforça
para tão pouca recompensa. Os testemunhos escritos são escassos, ainda que
sugestivos. Não foram encontrados vestígios de estradas romanas, nem
provas de alguma invasão, embora a crença popular seja de que os romanos nem
invadiram nem influíram de modo notável na Irlanda, embora se saiba de
expedições de tribos irlandesas que chegaram às províncias romanas
da Britânia (Grã-Bretanha) e Gália (França).</div>
<div class="MsoNormal">
O Império Romano encontrava-se em expansão militar
desde o século II., porém, o imperador Adriano compreendeu que a
manutenção dessa expansão em todas as direcções do Império era inviável.
Conhecendo a ameaça naquela fronteira, optou por manter o que já havia sido
conquistado. De 122 a 126 o imperador romano Adriano - Públio Élio Trajano
viu-se obrigado a mandar construir uma extensa muralha, (a maior construída
pelo império romano - aproximadamente na actual fronteira com a Escócia) para
se defender das tribos que habitavam a Escócia, os Pictos e
os Escotos, denominados Caledónios pelos romanos. Concluída
em 126, constitui-se na mais extensa estrutura deste tipo, construída na
história do Império Romano. Originalmente estendia-se por cerca de
80 milhas romanas, equivalentes a 73,5 milhas (cerca de
118 quilómetros), desde o rio Tyne até ao Oeste da Cúmbria.
Para a construção foi usada a mão-de-obra dos próprios soldados
das legiões romanas. Cada "centúria" era obrigada a levantar a
sua parte da muralha que foi erguida sobre a terra, em aparelho maciço
de pedra e turfa, com 4,5 metros de altura por 2,5
metros de largura. O seu topo era percorrido por uma estrada de um metro de
largura, com o fim de facilitar as comunicações e os transportes. A cada
distância determinada havia uma torre de observação, e a cada
distância maior existiam quartéis para as tropas de guarnição. As suas ruínas
ainda podem ser vistas por vários quilómetros, como o troço na altura
de Greenhead, ainda que largas secções tenham sido desmanteladas ao longo
dos séculos para aproveitamento da pedra em várias edificações vizinhas no seu
percurso, como a da Igreja de Carlisle.</div>
<div class="MsoNormal">
O Império Britânico era composto por domínios, colónias,
protectorados, mandatos e territórios governados ou administrados pelo Reino
Unido. Originou-se com as colónias ultramarinas e entrepostos estabelecidos
pela Inglaterra no final do século XVI e início do século XVII. No seu auge foi
um dos maiores impérios da história e, por mais de um século, foi a principal
potência militar mundial. Em 1922 o Império Britânico dominava cerca de 458 milhões
de pessoas, um quarto da população do mundo, na época abrangeu mais de 33.700
km², quase um quarto da área total da Terra. Como resultado o seu legado
político, cultural e linguístico é quase globalmente generalizado. No auge do
seu poder, foi referido muitas vezes que "o Sol nunca se punha no Império
Britânico" devido à sua extensão em redor do mundo garantindo assim, que o
Sol estava sempre brilhando em pelo menos uma parte dos seus inúmeros
territórios.<br />
Em 1670 já existiam colónias inglesas estáveis na América do Norte (Nova
Inglaterra, Virgínia, Carolina) e em Antígua, Barbados, Belize e Jamaica, bem
como uma penetração comercial na Índia desde 1600, graças à Companhia das
Índias Orientais. Funda desde 1660, em África, entrepostos de captação de escravos
para as plantações americanas, apossando-se, no século seguinte em 1787, de
inúmeros territórios entre o Rio Gâmbia (encravado no Senegal francês) e a
Nigéria, abarcando a famosa Costa do Ouro, o actual Gana. O século XVIII é,
deste modo, o período de afirmação e maturação do projecto colonial britânico. </div>
<div class="MsoNormal">
A Batalha Naval de Gravelines ocorrida a 29 de Julho de
1588, no Canal da Mancha perto de Gravelines – França, foi o maior combate da
não declarada Guerra Anglo-Espanhola e a tentativa de Filipe II de Espanha
neutralizar a influência Inglesa sobre a política nos Países Baixos Espanhóis e
reafirmar a hegemonia de poder nos mares. </div>
<div class="MsoNormal">
A Inglaterra é uma Ilha e por isso só poderia ser
conquistada pelo mar. Isabel I, filha de Ana Bolena, teve o génio do guerreiro
naval, Sir Francis Drake, que derrotou a armada invencível de Filipe II de
Espanha, (ironicamente "the
Invincible Fleet" referido pelos ingleses) comandada pelo incompetente
Medina Sidónia. Saída de Lisboa a 28 de Maio de 1588 foi vencida, quase
aniquilada, a 29 de Julho do mesmo ano, no Canal da Mancha, perto
de Gravelines, França; Jorge III do Reino Unido teve a astucia do
Almirante Horatio Nelson que em 21 de Outubro de 1805, na batalha de Trafalgar
derrotou as frotas navais de guerra, aliadas, francesas e espanholas que
perfaziam em poder naval o dobro da frota inglesa. A 10 de Maio de 1940 a
Inglaterra teve de novo o ardiloso Winston Churchill que soube iludir as forças
militares de Hitler, invasoras em França, convencendo-o de uma hipotética
defesa que não existia, evitando que as tropas Alemans atravessarem o Canal da
Mancha, conseguindo obter assim o tempo necessário para reforçar a sua defesa
militar, aérea e naval, na costa de Inglaterra. O seu único revés em 1776,
forte aliás, terá sido a independência dos EUA. Esta perda foi compensada com o
início da colonização da Austrália em 1783 e mais tarde da Nova Zelândia a
partir de 1840, para onde eram inicialmente enviados os deportados. A sua
armada manteve-se superior às demais, com a Batalha de Trafalgar em 1805,
impondo uma vez mais uma pesada derrota a um grande adversário, neste caso
contra as forças navais napoleónicas e aliadas espanholas. O domínio de novas
colónias foi constante nesta altura, Malaca, desde 1795; Ceilão, Trindade e Tobago,
em 1802; Malta, Santa Lúcia e Maurícia, em 1815, depois da derrota napoleónica
e do seu bloqueio continental.<br />
A Batalha naval de Trafalgar ocorreu entre a França e a Espanha contra a
Inglaterra em 21 de Outubro de 1805. Foi decisiva, Napoleão perdeu o controlo
do Atlântico e todo o seu poderio naval, não pôde atacar a Inglaterra, na
sua tão desejada Campanha da Bolonha que entre 1796 e 1815
foi ocupada por Napoleão Bonaparte
(posteriormente até 1859 pertenceu aos Estados Pontífices).</div>
<div class="MsoNormal">
Nelson considerado um dos maiores estrategas de guerra naval
daquele tempo perdeu a vida mas, por outro lado, salvou a Inglaterra de ser
invadida e tornou-se um dos maiores heróis ingleses de todos os tempos. O
almirante Pierre Villeneuve que comandava a frota francesa foi feito
prisioneiro e levado para Inglaterra. Foi esta vitória inglesa que talvez tenha
possibilitado, segundo alguns historiares, o contra ataque francês na península
Ibérica e também a retirada estratégica da família real portuguesa para o
Brasil e que terminou por desenvolver no povo brasileiro o verdadeiro espírito
real de independência, algo altamente questionável já que não foi este facto
que provocou os movimentos de independência no Brasil, mas indubitavelmente a
Inconfidência Mineira em 1789; a Conjuração Baiana de 1798 e a Revolução
Pernambucana de 1817, esta capitaneada por D. Pedro, em 7 Setembro de 1822 com
o denominado “grito de Ipiranga”. Na sequência de diversos conflitos de poderes
entre as cortes em Portugal e a administração da colónia portuguesa, o príncipe
português D. Pedro (futuro D. Pedro IV de Portugal), regente e posteriormente
Imperador do Brasil, declarou o território definitivamente separado da
metrópole, bradando o célebre grito de Ipiranga, “independência ou morte”, cujo
facto ocorreu nas margens do Rio Ipiranga, no dia 1 de Dezembro seguinte. D.
Pedro foi coroado imperador do Brasil.<br />
Em 1812, a aliança franco-russa é quebrada pelo czar Alexandre I da Rússia, que
rompe o bloqueio contra os ingleses. Napoleão, furioso, empreende então a
campanha contra a Rússia, à frente de mais de 600.000 soldados, tendo sido este
um ponto de viragem durante as Guerras Napoleónicas. Reduziu a dimensão das
forças francesas para uma pequena fracção da sua força inicial e provocou uma
grande mudança na política europeia, uma vez que enfraqueceu dramaticamente a
hegemonia francesa na Europa. A reputação de Napoleão como um génio militar
invencível, foi severamente abalada, enquanto antigos aliados do Império
Francês, primeiro o Reino da Prússia e depois o Império Austríaco, romperam a
sua aliança com a França, desencadeando a guerra da Sexta Coligação,
(1812-1814). Foi a união militar da Áustria, Prússia, Rússia, Suécia, Reino
Unido, e alguns estados Alemães que finalmente derrotaram a França, comandada
por Napoleão Bonaparte, e assim levando o imperador para seu exílio na ilha de
Elba na Toscana (Itália) a cerca de onze milhas marítimas da costa, de onde
fugiu e, com a ajuda de um pequeno exército, retomou o poder em Março de 1815. Esta
sua derrota para a Sexta Coligação deu-se principalmente pelo massacre que
havia sofrido na Campanha da Rússia, com o inverno rigoroso e as doenças que
dizimaram o exército francês. </div>
<div class="MsoNormal">
O exílio de Napoleão na ilha de Elba garantiu a restauração
dos Bourbon com Luís XVIII, neto de Luís XIV, filho de Maria Josefa da
Saxónia e de Luís de Bourbon que era filho de Luís XV de França, pai de
Luís XVI casado com Maria Antonieta, executados na guilhotina. </div>
<div class="MsoNormal">
Na Batalha de Waterloo, em Junho de 1815 perto de Waterloo,
na actual Bélgica, (então parte integrante do Reino Unido dos Países Baixos), um
exército do Primeiro Império Francês, sob o comando do Imperador Napoleão com
72 000 homens, foi derrotado pelos exércitos da Sétima Coligação que incluíam
uma força britânica liderada pelo Duque de Wellington, e uma força prussiana
comandada pelo General Marechal Gebhard Leberecht von Blücher com 118 000
homens (Gebhard foi participante na guerra dos sete anos: 1756/1763). Este
confronto de Waterloo marcou o fim dos cem dias (denominados assim desde a sua
fuga de Elba) e foi a última batalha de Napoleão. A sua derrota terminou com o
seu governo, como Imperador, a sua prisão e morte na Ilha Atlântica de Santa
Helena, território britânico ultramarino desde 1659.</div>
<div class="MsoNormal">
A destruição da frota aliada franco-espanhola na Batalha de
Trafalgar (1805) arruinou o plano e diminuiu a capacidade da Espanha defender e
manter o seu Império. Após a derrota de Trafalgar, a Espanha encontrou-se sem
uma Armada capaz de enfrentar o poderio naval Inglês reforçado com o espólio
naval capturado à França, assim cortando completamente a comunicação
internacional.<br />
Enquanto as coligações sucessivas eram derrotadas uma e outra vez por Napoleão
Bonaparte no continente, a Espanha livrou-se de uma guerra menor contra
Portugal (Guerra das Laranjas) que lhe permitiu anexar Olivença,
definitivamente perdida por Portugal. Em 1800 a França havia recuperado Luisiana.
Quando Napoleão decretou o Bloqueio continental, a Espanha colaborou com a
França na ocupação de Portugal, que estrategicamente desobedeceu ao bloqueio
imposto por Napoleão à Inglaterra. As tropas francesas entraram no país,
dividindo unidades em partes de fronteira.<br />
Em 1808, Napoleão aproveitou-se das disputas entre o rei espanhol Carlos IV e o
seu filho, o futuro Fernando VII, e conseguiu que eles lhe cedessem o trono, de
modo que a Espanha foi tomada por Napoleão sem disparar uma bala. A
ocupação extinguiu os tribunais da Inquisição, ainda bastante actuante em
terras espanholas. Foi então produzido o levantamento popular de 2 de maio de
1808. Os espanhóis rebeldes a Napoleão depararam-se ao Sul da Espanha e
começaram a conhecida Guerra da Independência Espanhola que tenderia a um
momento de optimismo com a derrota dos exércitos franceses na Batalha de
Bailén, à ordem do general Castanhos (a primeira derrota de um exército de
Napoleão), que os espanhóis não souberam aproveitar, pois, em seguida, foram
desmobilizados. O posterior contra-ataque francês capitaneado por Napoleão
restabeleceu a autoridade do seu irmão José I de Espanha, nomeado rei. Os
confrontos continuaram, agora com a aparição das guerrilhas. Quando, com a
ajuda inglesa, a Espanha conseguiu expulsar os franceses, e depois da referida
Batalha de Waterloo, Fernando VII recuperou o trono e teve que enfrentar-se com
a independência das colónias da américa latina.<br />
Depois de sucessivas insurreições ao longo de toda a era colonial, a guerra de
independência hispano-americana começou a desencadear-se quando as disputas
pelo trono entre o rei espanhol Carlos IV e seu filho, o futuro Fernando VII,
foram aproveitadas por Napoleão para intervir e impor as chamadas
"abdicações de Bayona" de 1808, pelas quais ambos renunciaram
sucessivamente ao trono da Espanha em favor finalmente de José Bonaparte, logo
do qual Fernando ficou cativo. Mas a intervenção francesa desencadeou um
levantamento popular conhecido como Guerra da independência espanhola
(1808-1814) que trouxe incerteza sobre qual era a autoridade efectiva que
governava a Espanha.<br />
A partir da década de 1810, e depois de complexos processos políticos, as
colónias espanholas na América formaram os atuais estados hispano-americanos. O
expansionismo dos Estados Unidos fez-se presente tanto sobre os últimos
desafios do Império espanhol (forçando-se a compra da Flórida por cinco milhões
de doações no ano em 1821 assim como adquirindo posteriormente os direitos
sobre as pretensões espanholas em Oregon) como sobre os novos países americanos
(através de influência económica e política e com a anexação do Texas e o norte
do novo Estado mexicano: Novo México, Utah, Califórnia e Nevada).<br />
Os movimentos populares das colónias espanholas aprofundaram a insurreição para
enfrentar-se abertamente ao rei espanhol numa guerra de alcance continental com
o objectivo de estabelecer estados independentes, que geralmente se tornaram
regimes republicanos. Nas guerras da independência hispano-americana nas quais
se destacaram Simon Bolívar e José de San Martín, chamados Libertadores, que
conduziram os exércitos insurrectos que derrotaram definitivamente as tropas
leais à monarquia, chamadas Realistas, na Batalha de Ayacucho em 1824.</div>
<div class="MsoNormal">
O Reino Unido mantém a soberania sobre catorze
territórios fora das ilhas britânicas, que foram renomeados em territórios
britânicos ultramarinos em 2002. Alguns são desabitados, excepto por pessoal
militar ou científico transitório ou outros autogovernáveis em vários graus E
que são dependentes do Reino Unido pelas relações externas e de defesa. O
governo britânico manifestou a sua disponibilidade em ajudar qualquer
território ultramarino que pretenda avançar para a independência, em que dizem
ser uma opção. A soberania britânica dos vários territórios ultramarinos é
contestada pelos seus vizinhos geográficos: Gibraltar é reivindicada por
Espanha; as Ilhas Malvinas e as Ilhas Geórgia do Sul e Sandwich do Sul são
reivindicadas pela Argentina, e os britânicos do Território Britânico do Oceano
Índico é reivindicado pela Maurícia e Seychelles. O Território Antárctico
Britânico está sujeito à sobreposição de pedidos pela Argentina e pelo Chile,
enquanto muitos países não reconhecem qualquer reivindicação territorial da
Antártica.<br />
A maioria das ex-colónias britânicas são membros da Commonwealth, uma
organização não-política, de associação voluntária de membros iguais. Os quinze
membros da Commonwealth continuam a partilhar os seus chefe-de-Estado com o
Reino Unido, os Reinos da Commonwealth. Décadas e, em alguns casos séculos, do
domínio britânico e de emigração deixaram a sua marca em todas as nações
independentes que surgiram a partir do Império Britânico. O império estabeleceu
o uso do inglês em regiões ao redor do mundo. Hoje é o idioma principal de até
400 milhões de pessoas e é falado por cerca de meio bilhão como primeira
língua, segunda ou estrangeira. A propagação do inglês a partir da segunda
metade do século XX foi auxiliada, em parte, pela influência cultural dos
Estados Unidos, que por sua vez foi formado a partir de colónias
britânicas.<br />
O sistema parlamentar inglês serviu de modelo para os governos de muitas
ex-colónias e a common- law para os sistemas jurídicos. Os Comités Judiciais do
Conselho Privado britânicos ainda servem como o mais alto tribunal de recurso a
várias ex-colónias do Caribe e do Pacífico. Missionários protestantes
britânicos que se espalharam por todo o mundo, muitas vezes com antecedência de
soldados e funcionários públicos, espalharam a Comunhão Anglicana em todos os
continentes. A arquitectura colonial britânica, como em igrejas, estações
ferroviárias e prédios do governo, continua a estar em muitas cidades que já
fizeram parte do Império Britânico. Desportos individuais e de equipa que se
desenvolveram na Grã-Bretanha, em particular o futebol, críquete, ténis e golfe
foram exportados. O sistema britânico de medição, o sistema imperial, Unidade
inglesa ou unidade imperial é a denominação dada a qualquer unidade em vários
sistemas de unidades de medida obsoletos, baseados em medidas estabelecidas
pelos reis ingleses, sendo algumas delas com base em medições no corpo dos
reis, continua a ser utilizado em alguns países de várias maneiras. A convenção
de conduzir no lado esquerdo da estrada tem sido mantida em grande parte no
antigo Império.<br />
As fronteiras políticas desenhadas pelos britânicos nem sempre reflectiram
etnias ou religiões homogéneas, contribuindo para o estabelecimento de
conflitos em áreas anteriormente colonizadas. O Império Britânico também foi
responsável por grandes migrações de povos. Milhões de pessoas deixaram as
Ilhas Britânicas, com as populações de colonos fundadores dos Estados Unidos,
Canadá, Austrália e Nova Zelândia, provenientes principalmente da Grã-Bretanha
e da Irlanda. As tensões permanecem entre as populações de colonos brancos
desses países e as suas minorias nativas e entre minorias e maiorias nativas
assentados na África do Sul e Zimbabwe. A colonização britânica da Irlanda
deixou a sua marca de forma a dividir as comunidades católica e protestante na
Irlanda do Norte. Milhões de pessoas mudaram-se para as colónias britânicas, com
um grande número de indianos que emigram para outras partes do Império. Estas
incluem as actuais Malásia, Ilhas Maurícias, Fiji, Guiana, Trinidad, Quénia,
Uganda, Tanzânia e África do Sul. A emigração chinesa, principalmente a partir
do sul da China, levou à criação da maioria chinesa de Singapura e de pequenas
minorias chinesas no Caribe. A demografia do próprio Reino Unido foi alterada
após a Segunda Guerra Mundial, devido à imigração para a Grã-Bretanha a partir
das suas ex-colónias.</div>
<div class="MsoNormal">
Irlanda em irlandês: Éire;
em inglês: Ireland. A Irlanda é uma das Ilhas Britânicas e
a terceira maior ilha da Europa, situada no oceano
Atlântico, que está politicamente dividida entre a República da
Irlanda (oficialmente denominada Irlanda), um Estado que
cobre cinco sextos (cerca de 85%) da ilha (Irlanda do Sul) e a Irlanda do
Norte, parte do Reino Unido, que configura a sexta parte mais a nordeste
da ilha. A população da ilha é de aproximadamente 6,3 milhões de
habitantes; 4,5 milhões na República da Irlanda e 1,8 milhão na Irlanda do
Norte. Éire é o nome em irlandês que se refere tanto à ilha da
Irlanda quanto à República da Irlanda. O nome tem origem
na deusa Ériu, que teria ajudado os gaélicos, de acordo com
a mitologia céltica, a conquistar a Irlanda, e é uma das três rainhas
dos Tuatha Dé Danann. O nome Éire aparece em moedas, selos,
postais, passaportes e outros documentos oficiais
desde 1937.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
ACTUAIS TERRITÓRIOS BRITÂNICOS ULTRAMARINOS:</div>
<br />
<div class="MsoNormal">
Anguilla (nas Caraíbas): Compreende as
ilhas: Anguila, Anguillita, Dog, Little Scrub, Prickly
Pear, Sandy, Seal e Sombrero; Bermudas (na América do
Norte no Oceano Atlântico): Compreende mais de 150 ilhas; as mais importantes
são: Main o Gran Bermuda, Somerset), Ireland, Saint
George, Saint Davids e Boaz; Geórgia do Sul e Ilhas
Sandwich do Sul (no Oceano Atlântico Sul): Compreende as
ilhas Geórgia do Sul e Ilhas Sandwich do Sul; Ilhas
Cayman (a noroeste da Jamaica, entre Cuba e a costa das Honduras):
Compreende principalmente três ilhas: Grande Caimão, Caimão Brac,
e Pequena Caimão; Ilhas Malvinas (no Oceano Atlântico Sul):
Compreende mais de 200 ilhas, as habitadas e mais importantes são: Gran
Malvina e Soledad; Ilhas Pitcairn (no Oceano Pacífico dentro da
Polinésia): Compreende as
ilhas Pitcairn, Sandy, Oeno, Henderson e Ducie; Turks
e Caicos (a norte da ilha La Española, onde se encontram Haiti e República
Dominicana): Compreende as ilhas Caicos (Caicos Central; Caicos do
Norte; Caicos Meridional e Oriental; Providenciales e Caicos Ocidental)
e Turks (Cayo Sal; Ilha Gran Turk)]; Gibraltar (no Rochedo
de Gibraltar que domina a margem norte do estreito homónimo, no sul
da Península Ibérica; Montserrat (a sudeste da ilha de Porto Rico, em
águas do Caribe): Compreende a ilha de Montserrat; Santa Helena
(território) (no Oceano Atlântico a mais de 2.800 km de distância da costa
ocidental de Angola, em África): Compreende mais de 30 ilhas/ilhéus; as mais
importantes são: Ascensão, Tristão da Cunha e Gough; Território
Britânico da Antártica (abarca todas as terras a sul do paralelo 60° S, entre
os meridianos 20° O e 80° O). São reclamadas pelo Reino Unido mas actualmente
estão sob jurisdição das Nações Unidas; Território Britânico do Oceano
Índico (abarca umas 60 ilhas tropicais no Oceano Índico, a meio-caminho
entre África e Indonésia, aproximadamente nas coordenadas 6°S, 71°30'E.):
Compreende os arquipélagos de Chagos, Aldabra, Farquhar e Des
Roches, embora estas três últimas ilhas serem independentes do Território
Britânico do Oceano Índico desde 1976.</div>
Josmael Bardourhttp://www.blogger.com/profile/17486931011521702617noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7627978789670900306.post-72436229445716423982012-04-16T21:29:00.010+01:002012-04-27T03:08:02.206+01:00Flor Bela de Alma da Conceição Espanca<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKuKSTwqXdUAhdsMP154kODer8parLcO6EmnH1lxj-8d_GX72Z26dFm2GS98KBwaX2Q8e6fXus9MEikP966YcJcnrhu07UTywlWiMKYEyjGOjlJnQ0fkujJTpp1Td8QhB7UqjsByWmb1kk/s1600/299464_23636842Flotrbela+Espamca390882080018_607826_7113523_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKuKSTwqXdUAhdsMP154kODer8parLcO6EmnH1lxj-8d_GX72Z26dFm2GS98KBwaX2Q8e6fXus9MEikP966YcJcnrhu07UTywlWiMKYEyjGOjlJnQ0fkujJTpp1Td8QhB7UqjsByWmb1kk/s640/299464_23636842Flotrbela+Espamca390882080018_607826_7113523_n.jpg" width="578" /></a></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: #4c1130;"><strong>FLORBELA ESPANCA, nasceu em Vila Viçosa a 8 de Dezembro de 1894 e faleceu em Matosinhos a 8 de Dezembro de 1930 com 36 anos.</strong><span style="color: black; font-family: Times New Roman;"> </span></span></span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: #4c1130;"><strong>Foi poetisa e autora de vários contos. Depois de concluir os estudos liceais em Évora, frequentou a Faculdade de Direito de Lisboa. A abordagem crítica da sua obra poética, marcada pela exaltação passional, tem permanecido demasiado devedora de correlações, mais ou menos implícitas, estabelecidas entre o seu conturbado percurso biográfico.</strong> <strong>Na minha opinião foi uma mulher que viveu “um tempo fora do tempo”, talvez em Portugal numa época vitoriana tardia. Seria hoje diferente, embora surgissem, como surgem ainda, contra, algumas opiniões conservadoras. Teve uma vida sofrida mas intensa de emoções, amor/desamor/paixão. </strong></span></span><br />
<br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: #4c1130;"><div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 12pt;"><strong>Lembro-me que na minha juventude de Liceu (período conservador) a leitura de Florbela Espanca era proibida a sectores femininos juvenis das elites estudantis nas instituições de origem religiosa. </strong><span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;"><o:p></o:p></span></div><span style="color: black; font-family: Times New Roman;"> </span> <div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt;"><strong>Quem foi realmente Florbela?<o:p></o:p></strong></div><span style="color: black; font-family: Times New Roman;"> </span> <div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="color: black; font-family: Times New Roman;"> </span><strong>Ninguém é definível numa só dimensão, num só conjunto de qualidades, todo o ser é uma intersecção de adjectivações diferentes e até opostas. No caso da poetisa tem a particularidade de ser ela própria a evidenciá-lo, permanentemente e sem constrangimentos. Florbela estimula e antecede o <em>"movimento de emancipação literária da mulher"</em> que romperá <em>"a frustração não só feminina como masculina, das nossas opressivas tradições patriarcais"</em>. Na sua escrita é notável, <em>"a intensidade de um transcendido erotismo feminino",</em> tabu até então, e ainda para além do seu tempo, em dizeres e escreveres femininos. Do simbolismo ao modernismo, enumerando várias tendências como<em> "método de exposição pedagógica"</em> inclui-se Florbela num grupo que se designa como <em>"Outros poetas"</em>. Qualificam-na como <em>"sonetista com laivos esteticistas"</em> e <em>"uma das mais notáveis personalidades líricas",</em></strong><span style="color: black; font-family: Times New Roman;"> </span><span style="color: black;"><span style="font-family: Times New Roman;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>embora vítima de uma sociedade puritana e dogmática, foi votada ao ostracismo clerical para além do seu tempo. </strong></span></span></span><strong>O seu egocentrismo, sedento de glória, que não retira natural beleza à sua poesia, é por demais evidente para não ser referenciado praticamente por todos. Na sua escrita há um certo número de palavras em que insiste incessantemente. Antes de mais, o “EU”, presente, dir-se-á, em quase todas as peças poéticas. Largamente repetidos vocábulos reflexos da paixão: alma, amor, saudade, beijos, versos, poeta, e vários outros, e os que deles derivam. Escritos de âmbito para além dos que caracterizam essa paixão não são abundantes, particularmente na obra poética, salvo no que se refere ao seu Alentejo.</strong> <strong>Não se coloca socialmente, sempre como observadora distante, mesmo quando tal parece, exterior a factos, ideias ou acontecimentos. Curiosa é a posição da poetisa quanto ao casamento. Mau grado dizer que a única desculpa que se atribui é ter casado por amor (!!!), várias vezes se afirma inteiramente contra, apesar de ter contraído matrimónio por três vezes...</strong> <strong>Entre os poetas seus preferidos destacam-se António Nobre, Augusto Gil, Guerra Junqueiro, José Duro e outros de correntes próximas. Interessa-se também por Antero de Quental.</strong> <strong>Pela não publicação das suas obras, ora se mostra descontente por não encontrar editor para os livros que, após os dois primeiros, deseja dar a público, ora pretende mostrar-se desinteressada, mesmo desdenhosa pelo facto, embora o desgosto seja latente.</strong> <strong>Passados perto de setenta anos sobre a sua morte, na transição do nosso século, foram falados comportamentos menos ortodoxos em relação à moral sexual do seu tempo. Algumas expressões emocionais um tanto excessivas para a época, embora não exclusivas da escritora, ajudaram a suspeita.</strong> <strong>Lembramos a sua correspondência e as referências ao irmão, Apeles Demóstenes da Rocha Espanca que a 6 de Junho de 1927, faleceu vítima da queda do hidroavião que pilotava sobre o Tejo. Florbela, nos seus excessos verbais parecem não passar disso mesmo, imoderação para exprimir uma paixão; aqui, exaltação fora do comum de um amor fraternal, talvez excessivo, mas que não destoa do falar dos seus sentimentos. Esses limites alargados na expressão do amor, da amizade e das afeições, são uma constante expressiva e nada mais do que isso...</strong> <strong>Florbela poetisa não pode ser separada da sua condição de mulher, das suas paixões, da sua maneira de ser, da sua vida, das suas contradições, humildade e orgulho, preconceitos, da sua presença e ausência, dos seus amores e desamores.</strong> <strong>Florbela surge desligada de preocupações de conteúdo humanista ou social, inserida no seu pequeno mundo burguês, não manifesta interesse pela política ou pelos problemas sociais. Dizia-se conservadora. Quando ocorreu a revolução de 5 de Outubro de 1910, Florbela estava há dois dias com a família em Lisboa, mas não se conhecem comentários seus à vivência desse dia.</strong> <strong>A sua única preocupação é ela própria, o amor, a paixão... O querer e o não querer. A par duma vida pouco comum para os cânones vigentes - dois divórcios e três casamentos em cerca de quinze anos, essa relação mulher-paixão e a exaltação ao exprimir-se sobre si própria, podem ter contribuído para conceitos menos próprios da sua vida afectiva.</strong> <strong>Repare-se neste começo de um dos seus mais conhecidos sonetos:</strong></div></span><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"></div></span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><span style="color: #4c1130;"> Eu quero amar, amar perdidamente!<br />
Amar só por amar: Aqui... além...<br />
Mais Este e Aquele, o Outro e toda a gente...<br />
Amar! Amar! E não amar ninguém!<o:p></o:p></span></strong></span></div><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><span style="color: #4c1130;">No final da quadra seguinte:<o:p></o:p></span></strong></span></div><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><span style="color: #4c1130;"> Quem disser que se pode amar alguém<br />
Durante a vida inteira é porque mente!<o:p></o:p></span></strong></span><br />
<span style="color: #4c1130; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong> </strong></span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><span style="color: #4c1130;">Na época, conservadora como hoje a classificamos, leva a crer muito provavelmente, num viver que nos factos se coadunará e não se distanciará muito dos preconceitos morais e sociais, ainda agora vigentes. A sua escrita diverge da concepção da poesia dos grupos de Orfeu, Presença e outras tendências do designado "Modernismo", que emergem como as grandes referências literárias da época, das quais Florbela parecerá arredada.<o:p></o:p></span></strong></span></div><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><span style="color: #4c1130;"> Florbela lembra claramente, o que a preocupa é o amor, e os ingredientes que romanticamente lhe são inerentes: a solidão, a tristeza, a saudade, a sedução, a evocação da morte, entre outros... E o desejo libido, mesmo quando trata outros temas. Olhemos uma das quadras do soneto que intitulou Toledo:<o:p></o:p></span></strong></span><br />
<span style="color: #4c1130; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong> As tuas mãos tacteiam-me a tremer...<br />
Meu corpo de âmbar, harmonioso e moço,<br />
É como um jasmineiro em alvoroço,<br />
Ébrio de Sol, de aroma, de prazer!</strong></span><br />
<br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><span style="color: #4c1130;">Florbela tentou o suicídio por duas vezes, em Outubro e Novembro de 1930, na véspera da publicação da sua obra-prima, Charneca em Flor. Após o diagnóstico de um edema pulmonar, a poetisa perdeu o resto da vontade de viver. Não resistiu à terceira tentativa de suicídio. Faleceu em Matosinhos, no dia do seu 36º aniversário. A causa da morte foi sobredose de barbitúricos embora na certidão da autópsia conste “edema pulmonar”.<o:p></o:p></span></strong></span><br />
<span style="color: #4c1130; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong> </strong></span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><span style="color: #4c1130;">ALGUNS CONTOS DA SUA AUTORIA:<o:p></o:p></span></strong></span></div><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><span style="color: #4c1130;"> Amor de Sacrifício; <o:p></o:p></span></strong></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><span style="color: #4c1130;"> Mulher de Perdição;<o:p></o:p></span></strong></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><span style="color: #4c1130;"> Amor de Outrora; <o:p></o:p></span></strong></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><span style="color: #4c1130;"> O Regresso do Filho; <o:p></o:p></span></strong></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><span style="color: #4c1130;"> As Orações de Soror Maria da Pureza; <o:p></o:p></span></strong></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><span style="color: #4c1130;"> O Sobrenatural, etc. <o:p></o:p></span></strong></span><br />
<span style="color: #4c1130; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong> </strong></span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><span style="color: #4c1130;">A sua descrição do amor, sensual, sofrido de paixão liberta-nos a imaginação de aforismos preconceituosos de um erotismo excessivo no seu tempo, a não ser que mentisse e apenas descrevesse o que nunca teve e mais desejasse:<o:p></o:p></span></strong></span></div><span style="color: #4c1130; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong> </strong></span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><span style="color: #4c1130;">UM POEMA DE SUA AUTORIA:</span></strong></span><br />
<br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><span style="color: #4c1130;"> Frémito do meu corpo a procurar-te,<br />
Febre das minhas mãos na tua pele<br />
Que cheira a âmbar, a baunilha e a mel,<br />
Doído anseio dos meus braços a abraçar-te,<br />
<br />
Olhos buscando os teus por toda a parte,<br />
Sede de beijos, amargor de fel,<br />
Estonteante fome, áspera e cruel,<br />
Que nada existe que a mitigue e a farte!<br />
<br />
E vejo-te tão longe! Sinto tua alma<br />
Junto da minha, uma lagoa calma,<br />
A dizer-me, a cantar que não me amas...<br />
<br />
E o meu coração que tu não sentes,<br />
Vai boiando ao acaso das correntes,<br />
Esquife negro sobre um mar de chamas...<br />
<br />
Florbela Espanca, in "A Mensageira das Violetas"<o:p></o:p></span></strong></span><br />
<span style="color: #4c1130; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong> </strong></span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><a href="http://www.youtube.com/watch?v=W6yxlTBUC2s"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>VIDEO</strong></span></a></div><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>L</strong></span><a href="http://www.nead.unama.br/site/bibdigital/pdf/oliteraria/530.pdf"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>IVRO DE SÓROR SAUDADE:</strong></span></a><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><br />
<a href="http://www.astormentas.com/escrituras.aspx?ID=Florbela%20Espanca"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>AS TORMENTAS</strong></span></a></div><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong> </strong></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYnOu-bhE0sxQzMlpLTgNPgUikVzfPLNFwW9QpwlKiX_cQN5NrtF_4ZmMJbB7SnQcE2ErvgXfuxJoTiBUc6moKGQpeSmCEjH1hSyKy37_YW1lS9t-PHVArb1O52_lfMD4-iZfeIUwr7pka/s1600/esp33.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYnOu-bhE0sxQzMlpLTgNPgUikVzfPLNFwW9QpwlKiX_cQN5NrtF_4ZmMJbB7SnQcE2ErvgXfuxJoTiBUc6moKGQpeSmCEjH1hSyKy37_YW1lS9t-PHVArb1O52_lfMD4-iZfeIUwr7pka/s400/esp33.jpg" width="267" /></a></div>Josmael Bardourhttp://www.blogger.com/profile/17486931011521702617noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7627978789670900306.post-90069709094250801882012-04-04T05:18:00.006+01:002012-04-04T14:21:56.381+01:00OS AFRESCOS DE POMPEIA<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjotAgvjs1JeYa6RKirRUfFCbWJloPfz6PHoRNLIRKwBuBTsTH_pUuk5U4r6XG2Ubg01878vui2A8-QvWdDty1H_FS5bi2huXj_3jpV9XMSpegCOBcjTxyt4QL6CWM0CvY2BpQL-VtzRO3s/s1600/pintura-sexo-oferecido-pompeia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="434" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjotAgvjs1JeYa6RKirRUfFCbWJloPfz6PHoRNLIRKwBuBTsTH_pUuk5U4r6XG2Ubg01878vui2A8-QvWdDty1H_FS5bi2huXj_3jpV9XMSpegCOBcjTxyt4QL6CWM0CvY2BpQL-VtzRO3s/s640/pintura-sexo-oferecido-pompeia.jpg" width="640" /></a></div><br />
<span style="color: blue; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><strong><em>Os Arqueólogos da era vitoriana (1817) que fizeram escavações sistemáticas</em></strong></span><a href="http://www.blogger.com/" name="OLE_LINK2"></a><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><span style="font-size: large;"><em><span style="color: blue;"> nas antigas ruínas de Pompeia ficaram chocados com o que viram. Entre os belos afrescos e obras de arte encontraram muitas pinturas e esculturas que retratavam sexo explícito. Escandalizadas com a sua natureza libidinosa, as autoridades, encerraram-nas e guardaram-nas em museus secretos retirando-as ao conhecimento público. Para classificar esses artefactos explícitos, cunharam, pela primeira vez, o termo “pornografia” (do grego "pornē", prostituta, e "grafos", escritos sobre), abertos definitivamente ao conhecimento no ano 2000. <o:p></o:p></span></em></span></strong></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><span style="font-size: large;"><em><span style="color: blue;"> Hoje a pornografia, é definida como “figuras, fotografias, filmes, espectáculos, obras literárias ou obras de arte, relativos a assuntos inerentes, ou que tratam de coisas ou assuntos (literatura, contos poesia etc.,) ditos obscenos ou licenciosos, capazes de motivar ou explorar o lado sexual libidiniso do indivíduo."<o:p></o:p></span></em></span></strong></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><span style="color: #073763; font-size: large;"><em><span style="color: blue;"> Actualmente a pornografia - erotismo e sensualidade - está em toda parte e parece ser aceite pela maioria esclarecida. Outrora restrita a “cine pornos” e zonas de prostituição, hoje ocupa um lugar importante em muitas comunidades. Há os que promovem a pornografia como uma forma de “revitalizar” casamentos monótonos. Certa escritora diz: “Ela estimula fantasias sexuais. Ensina a pessoa a ter prazer no sexo.” Para outros, a pornografia incentiva a tratar o sexo com franqueza, sem tabus. “A pornografia beneficia as mulheres”, diz a escritora Wendy McElroy, a libertar preconceitos sociais que há muitos anos as têm subjugado, pelos dogmas das religiões e pelos enraizados conceitos sociais vitorianos, até aos nossos tempos.</span> </em></span></strong></span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-eD-owmpe4BG822eFPs6eo-oTUSkpDFMKhAatlwCf5vuixvGvdeziWvyi-Uunvtb4QkBOepdWjGXpeQfiqnhtbNoIidxd7fwACUseQcMJ4Ri4E5AfpQT8KzCzxzHoATqEs1ZRNGwnKE77/s1600/pecado.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-eD-owmpe4BG822eFPs6eo-oTUSkpDFMKhAatlwCf5vuixvGvdeziWvyi-Uunvtb4QkBOepdWjGXpeQfiqnhtbNoIidxd7fwACUseQcMJ4Ri4E5AfpQT8KzCzxzHoATqEs1ZRNGwnKE77/s400/pecado.jpg" width="307" /></a></div><br />
<a href="http://sensualitepourvous.blogspot.pt/p/diferencas-entre-sensualidade-erotismo.html"><strong>http://sensualitepourvous.blogspot.pt/p/diferencas-entre-sensualidade-erotismo.html</strong></a><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"></div>Josmael Bardourhttp://www.blogger.com/profile/17486931011521702617noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7627978789670900306.post-90571711353590736672012-03-27T04:59:00.003+01:002012-03-30T06:47:23.292+01:00MANHÃ PERFUMADA<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgK10iFDtbfP-aQe1VrMlXephmTZxiadfvBamty7poBu8XO5u-h2zHJ69k7h9-ksEdLUg27k1c3S_p8x8erISRcO4bbTL5vcson6xkXtd9lspBahE8kK1ceYY_YjcNOR_NuAN3iGZrutF1z/s1600/O-SOL-NASCEU-PARA-TODOS.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="544" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgK10iFDtbfP-aQe1VrMlXephmTZxiadfvBamty7poBu8XO5u-h2zHJ69k7h9-ksEdLUg27k1c3S_p8x8erISRcO4bbTL5vcson6xkXtd9lspBahE8kK1ceYY_YjcNOR_NuAN3iGZrutF1z/s640/O-SOL-NASCEU-PARA-TODOS.jpg" width="640" /></a></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-size: large;"><span style="color: #741b47;"><o:p><span style="color: black; font-size: small;"> </span></o:p></span></span><br />
<span style="font-size: large;"><span style="color: #741b47;"></span></span><br />
<span style="font-size: large;"><span style="color: #741b47;"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: #0b5394;"><em><strong>Na claridade da manhã com a aragem surgiste fresca, resplandecente,<br />
Passaste como pétala de uma rosa afagada pelo orvalho da alvorada.<br />
Remirei de soslaio os teus seios, libertos, quase desnudos pelo decote,<br />
que sob o teu vestido balançavam ao dançar esbelto das tuas ancas.<o:p></o:p></strong></em></span></span></div><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: #0b5394;"><em><strong> Onírico poema que me liberta, mas sucumbe em inebriante ilusão.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></strong></em></span></span><br />
<span style="color: #0b5394; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><em><strong> </strong></em></span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: #0b5394;"><em><strong>Sublime tentação do meu olhar furtivo, reprimido sonho do desejo.<br />
Etéreo, airoso perfume, como brisa matinal que inicia este dia luminoso.</strong></em></span></span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPmOMlDdxyyeWzWe_23d2f-NeBqGCpJfet57nG03W_xTr2iQ-vNZUvP2FC_4ZZORG0D8Bdfh5hWvkcZnEszxswBB97foTAjXgFMZ3zAdtjFSd2arN-9bVj7nP7tzxJR9I__sROH0pgWV47/s1600/a-mulher-perfeita.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPmOMlDdxyyeWzWe_23d2f-NeBqGCpJfet57nG03W_xTr2iQ-vNZUvP2FC_4ZZORG0D8Bdfh5hWvkcZnEszxswBB97foTAjXgFMZ3zAdtjFSd2arN-9bVj7nP7tzxJR9I__sROH0pgWV47/s400/a-mulher-perfeita.jpg" width="358" /></a></div><span style="color: black; font-size: small;"><strong> </strong></span></span></span><span style="color: #333333; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>José Douradinha, in matutina, 25/03/2012</strong></span></span><span style="line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>Josmael Bardourhttp://www.blogger.com/profile/17486931011521702617noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7627978789670900306.post-44600881567853093232012-03-16T15:30:00.017+00:002012-03-21T17:16:04.556+00:00IMP•C•IVLIVS•CÆSAR•DIVVS - DICTATOR PERPETUUM<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSW9p8oftmh7GLvVbooygfcoIc7fRVdgokerGnIh8fe8B7cPJkxnf_rh85ORN0qzcnY7j7OFYKthe0EHpyb-9LEHZDe-4wFHd_g3HLAJFfTgX8JS2UD8c7nb-Mgrl2vWABAWHUmvXsnDlT/s1600/%EC%B9%B4%EC%9D%B45.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSW9p8oftmh7GLvVbooygfcoIc7fRVdgokerGnIh8fe8B7cPJkxnf_rh85ORN0qzcnY7j7OFYKthe0EHpyb-9LEHZDe-4wFHd_g3HLAJFfTgX8JS2UD8c7nb-Mgrl2vWABAWHUmvXsnDlT/s640/%EC%B9%B4%EC%9D%B45.jpg" width="640" /></a></div><br />
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; line-height: 115%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">Júlio César percorreu uma parte considerável do caminho na direcção da monarquia, ostentando os cargos republicanos de cônsul por quatro vezes e ditador por cinco vezes; conseguindo ser nomeado "ditador vitalício" (<i>dictator perpetuum</i>) em fins de 45 a.C.; era um cargo político da República Romana, criado em 501 a.C., preenchido apenas em condições excepcionais, sendo portanto uma magistratura extraordinária, isto é, fora do <i>cursus honorum</i>. Ditador Perpétuo também chamado de <i>dictator in perpetuum</i>, era o cargo ocupado por Júlio César, de 26 de Janeiro ou 15 de Fevereiro do ano 44 aC., até à sua morte em 15 de Março. Ao abandonar as restrições de tempo normalmente aplicados no caso da <i>romanorum dictatura</i>, o tempo elevou a ditadura de Júlio César para a esfera monárquica dado que nomeou para seu sucessor Octaviano filho de Atia Iuliae sua sobrinha por parte da irmã</span></b><span style="color: black; line-height: 115%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;"> </span></span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; line-height: 115%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">Júlia Cæsonia. Ao contrário da percepção popular, Júlio César não era um ditador por cinco anos; ele ocupou o cargo durante onze dias em 49 aC em consequêcia da realização de eleições, quer como <i>commissione dictator</i> ou ditador rei <i>gerundae causa</i>, “dever de gerir a vitória” e novamente para o ano 48/47aC. Em 46 aC, ele foi eleito ditador para os próximos dez anos. Em algum do tempo referido, entre Janeiro e Fevereiro de 44 aC., foi nomeado ditador perpétuo, mas foi assassinado dentro de dois meses depois disso, nos idos de Março.<br />
Perpétuo ditador é muitas vezes uma expressão mal interpretada como "ditador vitalício", que ignora o facto de que o título não implicava que Júlio César nunca mais renunciaria ao cargo, porquanto a ditadura "perpétua" era parte do Senado que decretava honras, honorabilidade por direito de Júlio César, assim como a sua apoteose planeada como <i>Divus Iulius</i>, um complexo de homenagens destinadas à eternidade e divindade. Júlio César foi assassinado em parte porque queria retirar aos senadores romanos os excessivos privilégios, o status que detinham na curia perante os demais, para assim poder distribuir pelo povo melhores regalias. Insurgiu-se contra os interesses do poder subversivo instituído e foi vitíma de "amigos" que sob violência, sempre aludindo a acto revolucionário, acabaram por pagar com a vida a vil trama. </span></b></span></div><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> </span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTbnbPtRk8958Awu3cLmqZWZHa5d2tnk82-pNGP2j8Hpmvf1XlEuGCVXy2WFNS6qE9QWMyQIBcllk0w4XThyphenhyphen4Y6omkULM4ErK0GbFktmczY-ayjoL0MFdtExo724USVNFP8ZVKnQqwD4dF/s1600/caesarmeggyilkolasa.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="176" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTbnbPtRk8958Awu3cLmqZWZHa5d2tnk82-pNGP2j8Hpmvf1XlEuGCVXy2WFNS6qE9QWMyQIBcllk0w4XThyphenhyphen4Y6omkULM4ErK0GbFktmczY-ayjoL0MFdtExo724USVNFP8ZVKnQqwD4dF/s320/caesarmeggyilkolasa.png" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div align="left" class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div align="left" class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div align="left" class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>O segundo triunvirato durou dez anos, foi estabelecido em 43 a.C., na República Romana, entre Marco António, Octávio e Lépido (</strong><span style="font-family: Times New Roman;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><em>Marcus Æmilius Lepidus</em></strong></span>) </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>e</strong></span><span style="font-family: Times New Roman;"> </span><strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">pr</span>olongou-se até 33 a.C.. Ao contrário do primeiro triunvirato, um acordo informal entre Júlio César, Pompeu o Grande e Marco Licínio Crasso, este segundo triunvirato foi uma aliança política formal com o nome oficial de Triunviros para a Organização do Povo (em Latim: <em>Triumviri Rei Publicae Constituendae Consulari Potestate</em>), legislado pela <em>Lex Titia</em> e aprovado pela Assembleia do Povo, conferindo poderes universais aos três homens por um período de cinco anos. A constituição do segundo triunvirato e atribuição de poderes excepcionais a Marco António, Octaviano e Lépido justificou-se no período da crise, sem precedentes, que se seguiu ao assassinato de Júlio César. Tinha Octaviano então cerca de 20 anos, filho adoptivo e herdeiro do ditador. Marco António e Lépido eram dois dos comandantes de maior confiança de Júlio César. Todos estes triúnviros ambicionavam poder e vingança. A primeira acção dos triúnviros foi a de eliminar todos os homens que conspiraram passiva ou activamente contra César – Cícero o filósofo foi uma das vítimas – e perseguir Bruto (Marcus Junius Brutus) e Cássio que entretanto se haviam refugiado na Grécia. Em Roma a 29 de Novembro de 43 aC., cerca de 300 senadores e 2000 cavaleiros foram capturados e mortos por toda a península itálica. Lépido (pontifex maximus) que era uma figura de consenso e sem grande ambição política, casado com Júnia Secunda filha de Décimo Júnio Silano e Servília Cepião mãe de Brutus. Octavianus e Marco António odiavam-se e conspiravam um contra o outro desde a formação do triunvirato. Em 38 a.C. o acordo foi renovado por mais cinco anos, mas as relações entre os três estavam longe de serem amigáveis. Lépido foi afastado do poder e exilado de Roma na sequência de uma manobra política falhada, enquanto Marco António, estacionado com o exército no Egipto atacava Octaviano com a ajuda de Cleópatra. Finalmente em 33 a.C., o triunvirato chegou ao fim e Marco António e Octaviano entraram em guerra aberta que haveria de terminar na Batalha de Áccio (31 a.C.) e no suicídio simultâneo de Marco António e Cleópatra. Com os seus pares afastados do poder, Octavianus ficou finalmente sozinho e livre para governar Roma. Em 27 a.C. foi-lhe atribuido o título de Augusto e iniciou o Império Romano com a dinastia Júlio-Claudiana que terminou com Nero </strong></span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><em>(Nero Claudius Cæsar Augustus Germanicus; nasc. Anzio, 15 de Dezembro de 37 d.C. com o nome de Lúcio Domício Enobardo - Fal. Roma, 9 de Junho de 68), </em></strong></span><span style="font-family: Times New Roman;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>o</strong></span> </span><strong>último dos Césares.<o:p></o:p></strong></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8dYkNdJlxzpflOTW59BGQJT2XGeEt8QS22N0jLeXV2Q7XJjdfrx2zHfQvWhXLz04-tvc1HflZLWwyOGmt03n8TSJgCFYkh7iQbbWgTWQOS6QpUrxHUo9NrTvn6g0JC9M8TevnIsSccXpU/s1600/400px-Roman-Empire-Triumvirat2.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="221" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8dYkNdJlxzpflOTW59BGQJT2XGeEt8QS22N0jLeXV2Q7XJjdfrx2zHfQvWhXLz04-tvc1HflZLWwyOGmt03n8TSJgCFYkh7iQbbWgTWQOS6QpUrxHUo9NrTvn6g0JC9M8TevnIsSccXpU/s320/400px-Roman-Empire-Triumvirat2.png" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><br />
</div>Mapa da República Romana durante o Segundo Triunvirato (32 a.C.): A área em verde escuro era o sector sob poder de Octávio; a área em azul escuro estava sob o poder de Marco António e a área em azul claro sob poder de aliados ou vassalos de Marco António.<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>A MORTE DE SÉNECA:</strong></span></div><div class="separator" style="clear: both; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiolopaEWp-FI2r_06aVJSGULOGwmPAqKJ2dd7vYxD4FxqG25UDK3Or-YNqIcuiGovWX_SknheoEyjboQ7ZYetDV0LEhSpFuPzhLxXX8aLHAzcC5Qni3pbqoIBIackFrVpr437UPaukgAkm/s1600/morte+de+seneca+por+manuel+dominguez+sanchez.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="235" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiolopaEWp-FI2r_06aVJSGULOGwmPAqKJ2dd7vYxD4FxqG25UDK3Or-YNqIcuiGovWX_SknheoEyjboQ7ZYetDV0LEhSpFuPzhLxXX8aLHAzcC5Qni3pbqoIBIackFrVpr437UPaukgAkm/s320/morte+de+seneca+por+manuel+dominguez+sanchez.jpg" width="320" /></a></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><o:p> <span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>Quando nos referimos a Nero, imperador Romano não podemos esquecer, inevitavelmente, Lucius Annaeus Seneca conhecido como Séneca, o jovem, homem político, filósofo e escritor romano, nasceu em Córdova - Hispânia, aproximadamente em 4 a.C. e faleceu em 65 d.C.. Fez os seus estudos em Roma sob a direcção de um mestre pitagórico e de um outro estóico. Exerceu durante algum tempo a profissão de advogado mas tornou-se rapidamente homem de letras e cortesão. Já era célebre quando cai em desgraça junto da imperatriz Messalina, primeira esposa de Cláudio. Esteve exilado durante 8 anos, na Córsega, tendo sido chamado à corte de Cláudio em 49 pela segunda esposa deste, Agripina, que lhe confiou a educação do seu filho Nero. No entanto, anos mais tarde, Séneca volta a cair em desgraça e, implicado na conjuração de Pison, (plano contra a vida do devasso imperador) <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>morreu cortando as suas próprias veias por ordem de Nero.<o:p></o:p></strong></span></o:p></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong> </strong></span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>Analisemos alguns pontos importantes das doutrinas de Séneca sobre a Lógica e Ética.<o:p></o:p></strong></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong> </strong></span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>A lógica assenta no princípio fundamental da teoria do conhecimento das doutrinas estóicas, ou seja: singularidade do objecto, materialidade (ou corporeidade) de tudo o que existe.<o:p></o:p></strong></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong> </strong></span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>São incorpóreos apenas o tempo, o espaço e o vazio, consideramos como lugares do real e o significativo, ou a palavra com que o objecto é significado. A virtude, a Sabedoria e o Bem, bem como os seus contrários, são corporais.<o:p></o:p></strong></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong> </strong></span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>Todas estas ideias gerais são dotadas de propriedades físicas, de forma que a lógica tende, no estoicismo romano, a transformar-se em física. A própria psicologia humana torna-se em um caso particular da física.<o:p></o:p></strong></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong> </strong></span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>Conforme as doutrinas estóicas, a nossa Alma é também corpórea pois, se assim não fosse, como poderia ela actuar sobre o nosso corpo?<o:p></o:p></strong></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong> </strong></span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>Séneca diz que ela consiste num sopro subtil e vivo – o spiritus que não é outra coisa que a alma do Universo, ou substância contínua, não molecular, animada por uma força expansiva indefinida que mantém a coesão das coisas complexas, entre as quais as do nosso corpo e de tudo o que forma o Universo.<o:p></o:p></strong></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong> </strong></span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>Sobre a imortalidade da Alma, analisemos o seguinte texto que faz parte da Consolação, a Márcia:<o:p></o:p></strong></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong> </strong></span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>«Isto não é senão a imagem de teu filho que morreu, um reflexo bem pouco semelhante! Ele, é eterno, livre deste fardo que lhe era acrescentado e entregue enfim a ele próprio. </strong></span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>Tudo do que tu vês rodeado, esses ossos, estes músculos, este invólucro da pele, nosso rosto, as mãos que nos servem, tudo o que se encerra em nós, são os laços de prisão e as trevas da Alma. Esta é nisto esmagada, oculta, maculada. </strong></span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>Isto é o que a separa da Verdade, sua pátria, e a lança no seio da mentira. Sem cessar, ela luta contra esta concupiscência pesada, para não ser arrastada e presa por ela à terra. </strong></span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>Ela se esforça em voltar ao Lugar donde ela desceu e onde a espera um repouso eterno, desde que após, o desconcerto dum modo rude, ela descobre imediatamente um Universo luminoso e puro. </strong></span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>Por isso, não tens necessidade de correr ao túmulo do teu filho; lá jaz somente o que ela tinha de pior nele, e o que lhe era a ele próprio odioso, esses ossos, essas cinzas que não fariam mais parte do seu ser, a não ser os vestuários com os quais ele cobria o corpo. </strong></span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>Intacto, sem nada deixar dela sobre esta Terra, ele fugiu e escapou-se completamente».<o:p></o:p></strong></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong> </strong></span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>ÉTICA: Séneca teve uma concepção pessimista da vida, pois verificou, principalmente no tempo de CLÁUDIO, a versatilidade da fortuna. </strong></span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>Uns que ainda no dia anterior se sentavam ao lado do Imperador, no dia seguinte eram condenados à morte.<o:p></o:p></strong></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong> </strong></span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>No seu livro Consolação, a Márcia, diz Séneca:<o:p></o:p></strong></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong> </strong></span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>«Nada há tão enganoso, como a vida humana; nada tão pérfido… A felicidade maior é não nascer.»<o:p></o:p></strong></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong> </strong></span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>DITOS DE SÉNECA:<o:p></o:p></strong></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong> </strong></span><strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: large;"><span style="color: blue;"><em>“A virtude é difícil de se manifestar, precisa de alguém para orientá-la e dirigi-la. Mas os vícios são aprendidos sem mestre”<o:p></o:p></em></span></span></span></strong></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: large;"><span style="color: blue;"><em><strong> </strong><strong>“A deformidade do corpo não afeia uma bela alma, mas a formosura da alma reflecte-se no corpo.”<o:p></o:p></strong></em></span></span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong> </strong></span></div>Josmael Bardourhttp://www.blogger.com/profile/17486931011521702617noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7627978789670900306.post-42516780987393065722012-03-15T17:20:00.001+00:002012-03-15T17:25:08.467+00:00JÚLIA A FILHA LEGIMA DE JÚLIO CÉSAR<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhtLlPknfdMpq0mbhYmHWr8ZEcu3dbb6cGXMHh_-Yfx7BfD1w58ipVUAOpskEI9044bi-dcW_IJqUsWQ3psQUspdEWmk-zOnUjFeQ2W4GjUBBlIMr-kb2jaqNy1xKodjVB_zMpFRXUI8AI/s1600/220px-Julia_caesaris.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhtLlPknfdMpq0mbhYmHWr8ZEcu3dbb6cGXMHh_-Yfx7BfD1w58ipVUAOpskEI9044bi-dcW_IJqUsWQ3psQUspdEWmk-zOnUjFeQ2W4GjUBBlIMr-kb2jaqNy1xKodjVB_zMpFRXUI8AI/s400/220px-Julia_caesaris.jpg" width="398" /></a></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>Júlia Cesáris filha de Júlio César, produto do seu primeiro casamento com Cornélia Cinila, sua filha única legitima. Júlia estava prometida em casamento a Quinto Servílio Cepião Bruto ou Marcus Junius Brutus um dos principais assassinos de César e seu filho adoptivo. Bruto pertencia a uma família aristocrata, das mais antigas de Roma, os Júnios, era filho de Servília Juniae, uma conhecida patrícia romana da época, posteriormente amante de Júlio César, seu pai era Marcus Junius Brutus Major, o velho, foi tribuno da República e o fundador de Cápua, onde a sua família detinha extensas propriedades. <o:p></o:p></strong></span></div><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong> Quando do primeiro triunvirado (Júlio César, Pompeu e Crasso), para selar esta aliança, Júlia casou com Pompeu no ano 59 a.C., quando tinha cerca de vinte anos e Pompeu cinquenta, já com vários filhos adolescentes de anteriores casamentos, tornando-se ela a sua quarta esposa. Embora tenha sido um casamento forjado para selar um acordo, revelou-se feliz. Do que revelam os escritos do greco-romano Plutarco, Pompeu terá revelado incumprimento dos seus deveres por causa do amor reciproco com a sua jovem esposa.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></strong></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong> Nas eleições dos Edís em 55 a.C., Pompeo viu-se envolvido num tumulto, no Campo de Marte, uma zona da Roma Antiga de aproximadamente dois quilómetros, inicialmente externa aos confins citadinos, e mais tarde subdividida por Augusto em duas das suas 14 regiões: a VII via Lata, agora conhecida como a Via del Corso e a IX Circus Flaminius; ficando a sua toga manchada de sangue de outra pessoa, um de seus escravos foi buscar uma toga limpa, mas Júlia que estava grávida, ao ver a toga ensanguentada, julgando que ele estivesse morto, abortou o que teria fragilizado irreversivelmente o seu organismo. Júlia faleceu no ano seguinte, quando dava à luz uma filha, ou filho, segundo outras fontes, que faleceu, por sua vez, poucos dias depois do nascimento. A morte de Júlia foi uma catástrofe para o seu marido, para o seu pai, e até mesmo para Roma; em pouco tempo a aliança entre Pompeu e César desfez-se e iniciou-se uma guerra civil.<o:p></o:p></strong></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong> Júlia foi sepultada no Campo de Marte, tendo o seu pai ordenado um banquete e espectáculos de gladiadores no Circus Flaminius, em sua honra, um feito raro para uma mulher da Roma Antiga.<o:p></o:p></strong></span>Josmael Bardourhttp://www.blogger.com/profile/17486931011521702617noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7627978789670900306.post-56732038657059464792012-03-13T22:22:00.005+00:002012-03-14T18:22:08.533+00:00AS 3 MULHERES CONHECIDAS DE JÚLIO CÉSAR<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXJj7INLCtlw5EZM5r8FaiLglPtLfVdB7FhJcTeKDZvHPYLYvkJ1699q4aBzGHe_ma6wZkS26Q1sDXdQc9b6ihITlqZ8sWnoCjiWEhyqsLoipiv1bolYJVFHtQDU5xZzE9UMcYSvD54VGu/s1600/caio_julio_cesar1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXJj7INLCtlw5EZM5r8FaiLglPtLfVdB7FhJcTeKDZvHPYLYvkJ1699q4aBzGHe_ma6wZkS26Q1sDXdQc9b6ihITlqZ8sWnoCjiWEhyqsLoipiv1bolYJVFHtQDU5xZzE9UMcYSvD54VGu/s640/caio_julio_cesar1.jpg" width="438" /></a></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>Cornélia Cinila (94 a.C. - 69 a.C.) era filha do cônsul romano Cina. Cornélia foi casada com Júlio César, de quem teve uma filha, Júlia, a única filha legítima de Júlio César, nascida em 82 ou 83 a.C.. Quando o ditador Lúcio Cornélio ordenou a César que repudiasse a sua mulher, este recusou, e conseguiu evitar represálias graças à intervenção de alguns amigos influentes, ligados ao partido dos optimates, uma facção conservadora de senadores romanos, muito influente na época tardia da República Romana. Cornélia faleceu em 69 a.C., com cerca de 25 anos, ao dar à luz um menino nado-morto, foi por isso pronunciado por Júlio Cesar um elogio fúnebre (laudatio funebris) como marido e pai.<o:p></o:p></strong></span></div><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong> </strong></span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>Pompéia (nascida no 1 º século aC), filha de Quintus Pompeu Rufus, foi a segunda esposa de Júlio César. César casou com Pompéia em 67 aC, depois de ter servido como questor na Hispânia, de quem veio a divorciar-se.<o:p></o:p></strong></span></div><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong> </strong></span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>Calpúrnia Pisonis (nascida em 75 aC), filha de Lúcio Calpúrnio Piso Caesoninus, irmã de Lúcio Calpúrnio Piso "o Pontífice", a terceira e última mulher de Júlio César. Calpúrnia foi bisneta de um tenente de Lucius Cassius Longinus, cujo nome era Piso Lucius. O avô de Lúcio Calpúrnio Piso Caesonius foi morto pelo Tigurini durante as Guerras da Gália. César e Calpúrnia casaram-se em 59 aC. Calpúrnia era virgem, tinha 16 anos de idade. Nenhuma criança resultou desta união. No entanto, a filha de César, Júlia, que nasceu da sua anterior esposa Cornélia Cinila, era uma jovem neste momento. Supõe-se que Calpúrnia e Julia eram intímas amigas. Após a morte de César nos idos de Março (15 de Março) de 44 aC., Calpúrnia entregou todos os documentos pessoais de César, incluindo as vontades e notas, e as posses mais preciosas a Marco António, um dos novos líderes do segundo triunvirato de Roma. Ela não se voltou a casar após a morte de César. De acordo com a tradição histórica, reflectida em algumas fontes antigas, Calpúrnia teve uma forte premonição (sonho) do assassinato do seu marido e tentou avisá-lo, em vão. Calpúrnia tentou convencer Decimus Junius Brutus Albinus, filho adoptivo de César, um dos principais conspiradores e assassino, para informar o Senado de que César estava doente, para evitar a sua morte, mas César recusou mentir e partiu para o senado. Durante o assassinato César, agonizante e surpreendido, terá exclamado <span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><em>"Tu<span style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #222222; display: inline !important; float: none; font-family: arial, sans-serif; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 16px; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span class="Apple-converted-space"> </span>quoque,<span class="Apple-converted-space"> </span></span>Brute<span style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #222222; display: inline !important; float: none; font-family: arial, sans-serif; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 16px; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">, <em>filii mei!</em><span class="Apple-converted-space"> </span></span>..."<span style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #222222; display: inline !important; float: none; font-family: arial, sans-serif; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 16px; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">, </span>Tu também<span style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #222222; display: inline !important; float: none; font-family: arial, sans-serif; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 16px; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">, <em>Bruto, meu filho</em>!<span class="Apple-converted-space"> </span></span>...<o:p></o:p></em></span></strong></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijYB-TMEiIR6iw5iBPSM-fPloyE4Vr5hi8frQRAulyzbrSDZcOmRDvpnA13qSfvGRsUw3Vdrh4q3eQbxH23h_7sAaOnRRi8PuQ-dGpOh__Rx_Te5J-nvL4mCOPmnH2lFjWN_RRFnzGRj-G/s1600/6868.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijYB-TMEiIR6iw5iBPSM-fPloyE4Vr5hi8frQRAulyzbrSDZcOmRDvpnA13qSfvGRsUw3Vdrh4q3eQbxH23h_7sAaOnRRi8PuQ-dGpOh__Rx_Te5J-nvL4mCOPmnH2lFjWN_RRFnzGRj-G/s400/6868.png" width="262" /></a></div><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong> </strong></span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>Júlio César durante a ligação com Cleópatra de quem teve um filho, Sesarion, ainda era casado com Calpúrnia. Cleópatra residiu em Roma dois anos até à morte de Júlio César.<o:p></o:p></strong></span></div><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>A obra mais conhecida deste drama foi escrita por Shakespeare em “Júlio César”. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></strong></span>Josmael Bardourhttp://www.blogger.com/profile/17486931011521702617noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7627978789670900306.post-33922822833777543542012-02-16T22:20:00.004+00:002012-03-14T02:10:28.058+00:00CLEÓPATRA<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZfXAzhIWPAxhErJ-cLJjRCEFoBifND9Ig117hzlkjRtSwDFDi6fv1LAGnb955R7z7-PIoNRsPSxhimQ0GQF-eZp5Z4RAVxTGGSV7iZjWaSvfnxqFww5ZhALFxCwQBSY0XHBvQVO7anvdd/s1600/347651369_771f4395d1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="410" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZfXAzhIWPAxhErJ-cLJjRCEFoBifND9Ig117hzlkjRtSwDFDi6fv1LAGnb955R7z7-PIoNRsPSxhimQ0GQF-eZp5Z4RAVxTGGSV7iZjWaSvfnxqFww5ZhALFxCwQBSY0XHBvQVO7anvdd/s640/347651369_771f4395d1.jpg" width="640" /></a></div><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong></strong></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>Cleópatra VII Thea Filopator; nasceu em Alexandria, em Janeiro do ano 70 a.C. ou Dezembro do ano 69 e faleceu por suicídio a 12 de Agosto? do ano 30 a.C.; foi a penúltima rainha, faraó, da dinastia Ptolemaica fundada por Ptolomeu I Sóter, general que governou o Egipto após a conquista daquele país por Alexandre o grande da Macedónia, uma família macedónica que reinou no Egipto a partir do ano 323 a.C.<o:p></o:p></strong></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong> Cleópatra era filha de Ptolemeu XII Neos Dionisos (Ptolemeu Auletes), filho de Ptolemeu IX Sóter II. Ptolemeu XII Neos Dionisos teve, possivelmente, seis filhos: Berenice IV e Cleópatra Trifena, que tomaram o controlo do Egipto durante a ausência do pai, dois filhos de nome Ptolemeu (Ptolemeu XIII e Ptolemeu XIV), Cleópatra VII e uma outra filha de nome Arsínoe.<o:p></o:p></strong></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong> </strong></span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>O nome Cleópatra significa "glória do pai", Thea significa "deusa" e Filopator "amada por seu pai". Alguns historiadores usam uma numeração diferente para as princesas e rainhas egípcias de nome Cleópatra, por exemplo, Edwyn Robert Bevan (1870-1943) enumera-a como Cleópatra VI. <o:p></o:p></strong></span></div><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong> Cleópatra VII, uma das mulheres mais conhecidas e enigmáticas da história da humanidade e uma das governantes mais famosas do Egipto, tendo ficado conhecida somente como Cleópatra, ainda que tenham existido várias outras Cleópatras, além dela, mas que a história quase nunca cita. Nunca foi a única detentora do poder, co-governou sempre com um homem a seu lado: o seu pai, o seu irmão, com quem casaria mais tarde e, depois, com o seu filho Cesarion "pequeno César", o polémico filho de Júlio Cesar e o último faraó da Dinastia ptolemaica do Egipto, supostamente mandado matar por Octávio em Agosto de 30 a.C., com 16 anos, depois de batalha naval de Áccio ocorrida em 2 de Setembro de 31 a.C. perto de Actium na Grécia, durante a guerra civil romana entre Marco António e Octaviano, o primeiro imperador romano e herdeiro de Júlio César.<o:p></o:p></strong></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong> </strong></span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>Cesarion passou os seus dois primeiros anos, 46 a.C - 44 a.C., em Roma, onde ele e a sua mãe eram convidados oficiais do governo romano, ou seja, de Júlio César. Mas quando o ditador foi assassinado, em 15 de Março de 44 a.C., ambos tiveram que retornar, apressadamente, ao Egipto. Cleópatra, em todos os casos, os seus companheiros eram apenas reis titulares, mantendo ela sempre a autoridade de facto. Cleópatra foi uma grande negociante, estratega militar, falava e escrevia em seis idiomas, conhecia filosofia, literatura, artes gregas e era assídua frequentadora da biblioteca de Alexandria.<o:p></o:p></strong></span></div><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong> Em 42 a.C., Marco António, um dos triúnviros que governava Roma, após o vazio governativo causado pela morte de César, convocou-a para um encontro em Tarso para ela lhe responder sobre a ajuda que prestara a Cássio, um dos assassinos de César e, portanto, inimigo dos triúnviros. Cleópatra chegou triunfal, com grande pompa e circunstância, o que encantou e apaixonou Marco António. Passaram juntos o inverno de 42 a 41 a.C. em Alexandria. Ficou grávida pela segunda vez, desta vez com gémeos que tomariam os nomes de Cleópatra Selene e Alexandre Hélio. Quatro anos depois, em 37 a.C., Marco António visitou de novo Alexandria, quando se encontrava numa expedição contra os partos. Recomeçou então a sua relação com Cleópatra, passando a viver em Alexandria. É possível que se tenha casado com Cleópatra segundo o rito egípcio (uma carta, citada por Suetónio leva a crer nessa hipótese), ainda que nessa altura estivesse casado com Octávia Júlio Turino, a Jovem, irmã do triúnviro Octávio o futuro imperador Augusto. Então, Cleópatra deu à luz outro filho, Ptolomeu Filadelfo.<o:p></o:p></strong></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong> Depois da batalha naval de Accio, onde Marco António e Cleópatra foram completamente derrotados, Octávio entrou triunfante em Alexandria, desejava conhecer e contemplar aquela beleza que tanto deslumbrou os melhores generais romanos. Cleópatra tentou seduzir o conquistador Octávio, mas não conseguiu. Octávio tinha um carácter frio e distante.<o:p></o:p></strong></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong> Cleópatra ficou apreensiva quando soube que Octávio queria levá-la como espólio de guerra para Roma. Reuniu todos os seus tesouros </strong></span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>entregou-os a Cesarion para fugir para o porto de Berenice, no Mar Vermelho, provavelmente pretendendo fazê-lo chegar à Índia, pela Etiópia, onde encontraria refúgio </strong></span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>e fechou-se no palácio. Correram rumores de que a rainha se suicidara. Marco António, enlouquecido, atravessou o peito com uma espada. Quando já agonizava, chegou o secretário de Cleópatra a dizer que ela estava viva. Ele ainda teve forças para chegar ao pé da sua amada, mas morreu nos braços dela. Cleópatra suicidou-se pouco depois, dizem com o veneno de uma áspide: (como o final de Romeu e Julieta de Shakespeare).<o:p></o:p></strong></span></div><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>O imperador Octávio respeitou o último desejo da rainha e depositou o corpo dela ao lado do de Marco António, cujos túmulos foram recentemente encontrados no templo Taposiris Magna, a 50km a oeste de Alexandria.<o:p></o:p></strong></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong> Os outros três filhos de Cleópatra e Marco António foram levados para Roma, e Octávia, que fora mulher deste, de bom grado os recebeu e educou. Eram filhos daquele que fora a sua grande paixão.<o:p></o:p></strong></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiEwF40rvfPFegjPBGcDXoYEdPTs7H5a7XZRaiCAhkEJZ9j6ORH1AVqP44VpkaR7_yfOawIXBZYGx2ft9I4KKFmvc87-cYVea03iypxQEjeBCmATVKVgAZ924-GZ4Laaj5TqMynfLlHYM5Y/s1600/!cid_16B748F0FCB841A3BF9D30AA41D7F189@ClaudioPC%5B4%5D.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="280" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiEwF40rvfPFegjPBGcDXoYEdPTs7H5a7XZRaiCAhkEJZ9j6ORH1AVqP44VpkaR7_yfOawIXBZYGx2ft9I4KKFmvc87-cYVea03iypxQEjeBCmATVKVgAZ924-GZ4Laaj5TqMynfLlHYM5Y/s400/!cid_16B748F0FCB841A3BF9D30AA41D7F189@ClaudioPC%5B4%5D.jpg" width="400" /></a></div>Josmael Bardourhttp://www.blogger.com/profile/17486931011521702617noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7627978789670900306.post-31689261670798808062012-02-15T17:18:00.002+00:002012-02-15T17:39:53.422+00:00SEPTÍMIA ZENÓBIA<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEid6YyNZCGDLREyWvlygRLqfwPm_v0a0gXwUiZ0bm_XXJLZ8-BDqsmfax7BFxMFmhW2-5BL9PmX2kO93Rhpu5tdYNS7ltpnflGRQHoQKTcts2AN62Hh4NcIVO_rOrLB6o5ag2SwrY048VM9/s1600/341277.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEid6YyNZCGDLREyWvlygRLqfwPm_v0a0gXwUiZ0bm_XXJLZ8-BDqsmfax7BFxMFmhW2-5BL9PmX2kO93Rhpu5tdYNS7ltpnflGRQHoQKTcts2AN62Hh4NcIVO_rOrLB6o5ag2SwrY048VM9/s640/341277.jpg" width="534" /></a></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>Zenóbia (Tibur - hoje Tivoli -, 274) foi uma rainha de Palmira - hoje, chamada de Tadmor - era uma antiga cidade na Síria central, localizada num oásis a cerca de 210 km a nordeste de Damasco. Palmira tornou-se parte da província romana da Síria durante o reinado de Tibério (14 d.C. - 37 d.C.). A cidade continuou a desenvolver-se e a ganhar importância até que se tornou uma cidade livre, sob o império de Adriano, em 129.<o:p></o:p></strong></span></div><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong> Zenóbia depois da morte do marido, Odenato, reinou em nome do filho Vabalato e fez de Palmira uma brilhante capital do Médio Oriente. Foi vencida e reduzida ao cativeiro pelo imperador romano Aureliano (273).<o:p></o:p></strong></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong> O marido de Zenóbia era o nobre palmiriano Odenato, que em 258 tinha sido promovido ao posto de cônsul de Roma, por causa da sua campanha bem-sucedida contra a Pérsia a favor do Império Romano. Dois anos depois, Odenato recebeu do imperador romano Galieno o título de corrector totius Orientis (governador de todo o Oriente). Isto foi em reconhecimento da sua vitória sobre o Rei Sapor, da Pérsia. Por fim, Odenato autodenominou-se "rei dos reis". Esses êxitos de Odenato podem em grande parte ser atribuídos à coragem e cautela de Zenóbia.<o:p></o:p></strong></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong> No século III, a sua rainha</strong></span><a href="http://www.blogger.com/" name="OLE_LINK33"></a><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>, Septímia Zenóbia criou alguns embaraços ao império romano ao autoproclamar-se rainha do reino de Palmira mas, em 272, o imperador romano Aureliano capturou-a e levou-a para Roma. Depois de a expor, numa parada triunfal, acorrentada a cadeias de ouro, deixou-a retirar-se para uma vila em Tibur (hoje, Tivoli, Itália) onde continuou a ter um papel activo, politicamente, durante anos.<o:p></o:p></strong></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong> Zenóbia era de descendência árabe semita, afirmou a rainha Cleópatra VII (a) do Egipto, sua ancestral; outra sua antepassada era Drusilla da Mauritânia, neta de Cleópatra Selene, filha de Cleópatra VII e Marco António. Drusilla também reivindicou o parentesco de uma irmã de Hannibal e de um irmão da rainha de Cartago, Dido. O avô de Drusilla era o rei Juba II da Mauritânia. A ancestralidade paterna de Zenóbia pode ser traçada em seis gerações, e inclui Gaius Julius Bassianus, pai de Julia Domna. <o:p></o:p></strong></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong> "Ela tinha pele morena . . . Os seus dentes eram brancos como pérolas, e os seus grandes olhos negros brilhavam como fogo, suavizados pelo mais atraente encanto. A sua voz era forte e harmoniosa. O entendimento brioso de Zenóbia era fortalecido e adornado pelo estudo. Não desconhecia o latim, mas era igualmente perfeita nas línguas grega, siríaca e egípcia." Foi assim que o historiador Edward Gibbon em 1737 louvou Zenóbia, a rainha guerreira da cidade síria de Palmira.</strong></span><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><strong>a) Não confundir com Cleópatra VII Thea Filopator, também denominada Cleópatra VI.</strong> <o:p></o:p></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDtAqWBlZTvjF4UTzKCyqxRNxGWTknmQfsh-soYyV247Bn12OkZUwVAv2IaPrW_Xo5YEoMVEZMLcM44QWMlkWVU1ze4UimPYebsXv6e6j3X-fCvbrGoBldT3hDt2p-K9wSGLudqzTVhrh-/s1600/The_Lioness_of_Palmyra.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDtAqWBlZTvjF4UTzKCyqxRNxGWTknmQfsh-soYyV247Bn12OkZUwVAv2IaPrW_Xo5YEoMVEZMLcM44QWMlkWVU1ze4UimPYebsXv6e6j3X-fCvbrGoBldT3hDt2p-K9wSGLudqzTVhrh-/s400/The_Lioness_of_Palmyra.jpg" width="241" /></a></div>Josmael Bardourhttp://www.blogger.com/profile/17486931011521702617noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7627978789670900306.post-55019425360466375342012-02-14T16:25:00.004+00:002012-02-14T18:41:41.430+00:00ORIANA FALLACI UMA MULHER A NÃO ESQUECER.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg69wwbti0jimlav4uDMPdCbsWYnJLBEFOsA4la8X7CYXl9iSLoEsCO5XfOujDvitT2sC5fL1ZOSIKYAwMiLfimgG3Bs57e_te4i9lBonoom8cwXUN1BY5Bb53w58tRZ4CiruUQYb4SdU18/s1600/Oriana-Fallaci.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="476" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg69wwbti0jimlav4uDMPdCbsWYnJLBEFOsA4la8X7CYXl9iSLoEsCO5XfOujDvitT2sC5fL1ZOSIKYAwMiLfimgG3Bs57e_te4i9lBonoom8cwXUN1BY5Bb53w58tRZ4CiruUQYb4SdU18/s640/Oriana-Fallaci.jpg" width="640" /></a></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>Oriana Fallaci nasceu em Florença a 29 de Junho de 1929. O seu pai, Edoardo, foi um activo antifascista <em>partigiano</em> e já aos 10 anos, Oriana estava envolvida com a Resistência Italiana, participando no movimento clandestino "<em>Giustizia e Libertà</em>". Durante a ocupação de Florença pelos nazis, o pai foi capturado e torturado na "<em>Villa Triste</em>", onde funcionava uma secção da Gestapo (polícia política alemã), também utilizada como cárcere e lugar de torturas, até à libertação de Florença, em Setembro de 1944. Pela sua participação na Resistência, Oriana foi condecorada, aos 14 anos, pelo Exército Italiano resistente.<o:p></o:p></strong></span></div><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong> Oriana iniciou a sua carreira de jornalista aos 16 anos, trabalhando como colaboradora de jornais locais e posteriormente como enviada especial da revista semanal L'Europeo, fundada em 1945. <o:p></o:p></strong></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong> </strong></span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>Em 1967 trabalhou como correspondente de guerra para L'Europeo no Vietname. Retornou ao país por 12 vezes em 7 anos, para narrar a guerra, sem fazer concessões partidárias, nem aos comunistas, nem tampouco aos americanos ou sul-vietnamitas. As suas experiências de guerra estão reunidas no livro "<em>Niente e così sia</em>" publicado em 1969.<o:p></o:p></strong></span></div><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong> Ao longo de sua carreira realizou importantes entrevistas com algumas das mais importantes personalidades do século XX, dentre as quais se destacam: <em>Henry Kissinger, o Ayatollah Khomeini, Lech Wałęsa, Willy Brandt, Zulfikar Ali Bhutto,Walter Cronkite, Muammar al-Gaddafi, Federico Fellini, Sammy Davis, Jr., Deng Xiaoping, Nguyen Cao Ky, Yasser Arafat, Indira Gandhi, Alexandros Panagoulis, Wernher von Braun, o Arcebispo Makarios, Golda Meir, Nguyen Van Thieu, Haile Selassie e Sean Connery.<o:p></o:p></em></strong></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong> </strong></span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>Sofrendo de uma doença incurável, que chamou de "<em>Alien</em>" e atribuída às exalações de gases tóxicos provenientes dos poços petrolíferos explodidos por Saddam Hussein, que tinha respirado no Kuwait, Oriana Fallaci faleceu a 15 de Setembro de 2006, em Florença, numa casa de repouso de "<em>Santa Chiara</em>" com a idade setenta e sete anos.</strong></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgXaVI1_enWrGJ9_qYzzSbk4kucqExDNE3NZxHqZoeETcGV3-ILKUWBlKaJLE4jB0iJHjPvwgqEySi70eY9PXZj4OUibXNA6zCx9BC6hMShFMxd_2v9zJMcT6P-XrVEsBycGBqJBcEbIEaW/s1600/segment_221_460x345.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgXaVI1_enWrGJ9_qYzzSbk4kucqExDNE3NZxHqZoeETcGV3-ILKUWBlKaJLE4jB0iJHjPvwgqEySi70eY9PXZj4OUibXNA6zCx9BC6hMShFMxd_2v9zJMcT6P-XrVEsBycGBqJBcEbIEaW/s320/segment_221_460x345.jpg" width="320" /></a></div><div align="left" class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><a href="http://www.italialibri.net/autori/fallacio.html"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">http://www.italialibri.net/autori/fallacio.html</span></a>Josmael Bardourhttp://www.blogger.com/profile/17486931011521702617noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7627978789670900306.post-45698342119304637822012-02-07T02:48:00.006+00:002012-03-30T06:29:48.936+01:00A LIBERDADE DE PENSAR E O DIREITO DE SER MULHER<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifmnVgp4_z1kZABmUuaaQ8r6xjqz123gNVQx0338ZI34g_oTxH5fHcFpqWND87f8aAaEt7Pkl7uA4WYhaT-_Sgyi_yDXp1Wm3jcBCOnS2d14fNqhjBWxh_zhMGgIMH0pcdiXAD5cPBZskJ/s1600/hipatia093.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifmnVgp4_z1kZABmUuaaQ8r6xjqz123gNVQx0338ZI34g_oTxH5fHcFpqWND87f8aAaEt7Pkl7uA4WYhaT-_Sgyi_yDXp1Wm3jcBCOnS2d14fNqhjBWxh_zhMGgIMH0pcdiXAD5cPBZskJ/s640/hipatia093.jpg" width="432" /></a></div><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><span style="color: #073763;">Hipácia de Alexandria foi uma matemática e filósofa neoplatónica, nascida aproximadamente em 355 e assassinada em 415. Hipácia era uma filósofa de origem pagã num meio conflituoso predominantemente cristão. Os neoplatónicos não acreditavam no mal, negavam que este pudesse ter uma real existência no mundo, uma visão optimista em crer que tudo era bom, em última instância. Era dizer apenas que algumas coisas eram menos perfeitas que outras. O que outros chamavam de mal, os neoplatónicos chamavam de imperfeição, de "ausência de bem"; acreditavam que a perfeição humana e a felicidade poderiam ser obtidas neste mundo e que ninguém precisaria esperar uma outra vida redentora como na doutrina cristã. Perfeição e felicidade (uma só e a mesma coisa) poderiam ser adquiridas pela devoção à contemplação filosófica. Situando Hipácia na história decorria o tempo em que era imperador de Roma Flávio Honório (395/423), uma peça chave do fim do império romano do ocidente.<o:p></o:p></span></strong></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><span style="color: #073763;"> Hipácia era filha de Téon (335?405), um renomeado filósofo, astrónomo, matemático, autor de diversas obras, professor e último director da biblioteca de Alexandria, contemporâneos da biblioteca e do célebre farol da Ilha de Pharos cuja funcionalidade é ainda uma incógnita para muitos investigadores cujas informações da sua arquitectura e funcionamento terão desaparecido nos vários atentados a tudo o que representava conhecimento tido como origem pagã, no tempo das convulsões cristãs e judaicas. Cerca de 560 anos antes da morte de Hipácia a estátua do Colosso da Ilha de Rodes tinha desaparecido no golfo de Rodes no mar Egeu em consequência de um violento terramoto, a mesma zona sísmica que mais tarde, em 1302 poria fim à imponência do farol de Alexandria submerso no mediterrâneo até ser descoberto em 1994. <o:p></o:p></span></strong></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><span style="color: #073763;"> Hipácia estudou na Academia de Alexandria, onde devorava conhecimento: matemática, astronomia, filosofia, religião, poesia, artes, oratória, retórica, álgebra. Era na Ágora, espaço público da pólis, destinado à discussão política e à apresentação das artes onde ela assistia e discutia as suas ideias sobre astronomia heliocêntrica. Hipácia foi atacada em plena rua por uma turba fraccionária de cristãos enfurecidos, foi arrastada pelas ruas da cidade até uma igreja, acusada de bruxaria onde foi cruelmente torturada até à morte. Depois de morta, o corpo foi lançado a uma fogueira, tudo isto aconteceu pouco tempo depois de Orestes, prefeito da cidade, ter ordenado a execução de um monge cristão chamado Amónio, acto que enfureceu o bispo Cirilo e seus correligionários. Devido à influência política que Hipácia exercia sobre o prefeito, é bastante provável que os fiéis de Cirilo a tivessem escolhido como uma espécie de alvo de retaliação para vingar a morte do monge, neste período em que a população de Alexandria (pagãos, judeus e cristãos) era conhecida pelo seu carácter extremamente violento.</span></strong></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1Ghor4bJcKrm5FR8p4lTxtzWcFry2w7mfyHPY_iuZhFekxkN9c72pe-UpifpLOLV-guZNHpLPNJH_SB9y56nBYFUbt9sIVh4gqa32O898lQ7nlIHSFg0cQGj_MoqhFwkKBlLt4gECX7iD/s1600/hypatia_20110429_01B_bo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1Ghor4bJcKrm5FR8p4lTxtzWcFry2w7mfyHPY_iuZhFekxkN9c72pe-UpifpLOLV-guZNHpLPNJH_SB9y56nBYFUbt9sIVh4gqa32O898lQ7nlIHSFg0cQGj_MoqhFwkKBlLt4gECX7iD/s640/hypatia_20110429_01B_bo.jpg" width="418" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><span style="color: #073763;"> <span style="background: white; color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">Representação de Hypatia pintura de Charles William Mitchell - 1885</span></span></strong></span></div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: left;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><span style="color: #073763;"><a href="http://ipsilon.publico.pt/livros/entrevista.aspx?id=248062">http://ipsilon.publico.pt/livros/entrevista.aspx?id=248062</a> <o:p></o:p></span></strong></span></div>Josmael Bardourhttp://www.blogger.com/profile/17486931011521702617noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7627978789670900306.post-43423209510017357862012-01-27T14:55:00.002+00:002012-01-28T00:46:57.168+00:00AS ORIGENS LATINAS<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZqMkZugXri3QQx5P6eqHlnGnVNM4zDDaSHY15yHqhGga3ECg4cFfisgxZo9t_U9WOqvlOpqQuTKGdkisrPX7rhrbqdatGxkpkJGH51V-KM10HBDi1uuygPDR6xN_ixLI-y0H_bMCf2hpr/s1600/%C3%A9ovra.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="301" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZqMkZugXri3QQx5P6eqHlnGnVNM4zDDaSHY15yHqhGga3ECg4cFfisgxZo9t_U9WOqvlOpqQuTKGdkisrPX7rhrbqdatGxkpkJGH51V-KM10HBDi1uuygPDR6xN_ixLI-y0H_bMCf2hpr/s400/%C3%A9ovra.jpg" width="400" /></a></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: large;"><strong><span style="color: blue;">A Antiguidade Clássica é o termo utilizado para caracterizar um longo período da história cultural centrado no Mar Mediterrânio, compreendendo a interligação da Grécia Antiga e a Roma Antiga, cuja cultura foi absorvida pelos povos bárbaros que invadiram Roma e a transferiram para os países que na actualidade são a Europa latina que inclui principalmente a Itália, a França, Portugal (a), a Roménia e a Espanha, como também pequenos Estados como S. Marino, o Vaticano, Andorra, a Moldávia e Mónaco. Pode-se também incluir as regiões francófonas da Bélgica (Valónia), Luxemburgo e Suíça, como também o Tessino (italófono) na Suíça situado no sul do país, e incluindo as cidades de Lugano e Locarno e regiões em que usam a língua Romanche (b) também na Suíça. A maior parte destes países é membro da União Latina.<br />
A Antiguidade Clássica é convencionada, o seu início, com o primeiro registo da poesia grega de Homero (século 8-7 aC.), continuando através do aparecimento do Cristianismo e o declínio do Império Romano do Ocidente (século V da nossa era). Teve o seu término com a dissolução da cultura clássica e o fim da Antiguidade Tardia (dC. 300-600), iniciando as Idades Médias (dC. 500-1000), respectivamente, Alta Idade Média e Baixa Idade Média.<br />
Aquele período da história cobriu várias culturas e períodos." A Antiguidade Clássica" tipicamente refere-se à visão idealizada, como disse Edgar Allan Poe, "A Glória que foi a Grécia, a Grandeza que foi Roma!"<br />
A civilização dos antigos gregos tem influenciado a língua, política, sistemas educacionais, filosofia, ciência, arte e arquitectura do mundo moderno, abasteceu a Renascença na Europa Ocidental e ressurgiu durante vários movimentos neoclássicos nos séculos XVIII e XIX.<o:p></o:p></span></strong></span></span></div><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: large;"><strong><span style="color: blue;"> A arte e cultura clássicas, muitas vezes denominadas como Antiguidade Clássica, constituem o estilo artístico e cultura predominantes na Grécia Antiga entre os séculos VI e IV a.C. e a sua herança continuada pelos diversos períodos político-culturais da Roma Antiga. Na Antiga Grécia, o estilo clássico veio substituir o arcaico, que era baseado na tradição religiosa pré-democrática e que tinha por característica imagens geometrizadas e pouco naturalistas. Com o advento de uma sociedade mais laica e ligada ao pensamento filosófico, os artistas tiveram que buscar uma solução que ligasse o divino - a arte ainda era encomendada para representar deuses e motivos religiosos - ao humano, novo campo de interesse ligado à política democrática da pólis e de pensadores como os sofistas e os filósofos, preocupados em compreender a relação entre o homem e o universo. Nesse contexto, construíram uma estética naturalista mas idealizada, baseada em cânones que eram a média das características físicas das pessoas mais belas.<o:p></o:p></span></strong></span></span><br />
<span style="color: blue; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><strong> </strong></span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: large;"><strong><span style="color: blue;">Na Antiguidade greco-romana não se vislumbrava qualquer diferenciação entre arte e técnica, o mesmo é dizer, entre artista e artesão. A teknê grega, bem como a ars latina referiam-se não só a uma habilidade, a um saber fazer, a uma espécie de conhecimento técnico, mas também ao trabalho, à profissão, ao desempenho de uma tarefa. O técnico era aquele que executava um trabalho, fazendo-o com uma espécie de perfeição ou estilo, em virtude de possuir o conhecimento e a compreensão dos princípios envolvidos no desempenho. Sempre associada ao trabalho dos artesãos, a arte era susceptível de ser aprendida e aperfeiçoada, até se tornar uma competência especial na produção de um objecto. Por não resultarem apenas de uma competência ou mestria obtidas por aprendizagem, mas sobretudo do bafejo de um talento pessoal, a composição musical e a poesia não faziam parte da arte, eram emocionais.<o:p></o:p></span></strong></span></span></div><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: large;"><strong><span style="color: blue;"> Predominaram na época os nus masculinos e a representação de atletas, como Hermes e Dionísio de Praxíteles ou o Discóbolo. Fídias foi um grande expoente da arte do período, supervisionando o entalhe das esculturas que adornavam o frontão do Pártenon, em Atenas. Chegaram à posteridade principalmente exemplares de escultura, mas Plínio, o Velho, cita diversos exemplos de pinturas desse período. O mármore e o bronze eram os materiais preferidos, e foi nessa época que foi criada a técnica de moldagem em bronze chamada cera perdida.<o:p></o:p></span></strong></span></span><br />
<span style="color: blue; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><strong> </strong></span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: large;"><strong><span style="color: blue;">Os conceitos de arte e cultura clássicos incluem a literatura clássica ou greco-romana: as diversas formas da literatura grega e a literatura latina (como a poesia, o teatro, a historiografia - historiografia clássica e a filosofia - filosofia grega); e no âmbito da arte não apenas as denominadas belas artes, mas também todas as artes menores (estendendo-se por vezes a toda a cultura material). Também formam parte da civilização clássica ou civilização greco-romana as demais manifestações da sua cultura, crenças (mitologia clássica - mitologia grega, mitologia romana) e a vivência cultural da vida quotidiana (costumes da Antiga Grécia, costumes da Antiga Roma), a economia, sociedade e organização política, militar e religiosa.<o:p></o:p></span></strong></span></span></div><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: large;"><span style="color: blue;"><strong> <span style="color: blue; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;">(a) – Portugal que vai perder essa etimologia linguística com o novo acordo ortográfico estabelecido com os países de origem lusófona, com maior incidência brasileira.</span></strong></span></span></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: large;"><span style="color: blue;"><span style="color: blue; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;"><strong> </strong></span></span></span></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: large;"><span style="color: blue;"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: small;"><strong><span style="color: blue;">(b) A língua romanche, também chamada de reto-romanche ou rético, é uma das quatro línguas nacionais da Suíça, conjuntamente com a língua alemã, a língua italiana e a língua francesa. Trata-se de uma língua neolatina do ramo ocidental, que se acredita descender do latim vulgar falado pelos romanos que ocuparam a área na Antiguidade.</span></strong></span></span></div></span><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"></div></span><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"></div></span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"></div>Josmael Bardourhttp://www.blogger.com/profile/17486931011521702617noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7627978789670900306.post-27204628382333584062012-01-22T01:37:00.001+00:002012-01-22T01:40:39.960+00:00Ray Charles Robinson<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/Q8Tiz6INF7I?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>Josmael Bardourhttp://www.blogger.com/profile/17486931011521702617noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7627978789670900306.post-52962364691481715902012-01-20T00:59:00.001+00:002012-01-20T03:28:22.229+00:00O pensamento de Émile Durkheim e a anomia no século XXI<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgoj4d_JQ5adNOHA2oVZa-sVI2ynb5U1AlmZHG0-wIMh4KGG5kIpFtHx2DVa1qiHDsq0_TcN7q5eDm_BOC5lvfaNnCbbIkYOmTjEkM0nkusSDlXtsG3Ih__kcpBn99UBy2KdLkTUVvAKDVv/s1600/riot.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="364" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgoj4d_JQ5adNOHA2oVZa-sVI2ynb5U1AlmZHG0-wIMh4KGG5kIpFtHx2DVa1qiHDsq0_TcN7q5eDm_BOC5lvfaNnCbbIkYOmTjEkM0nkusSDlXtsG3Ih__kcpBn99UBy2KdLkTUVvAKDVv/s640/riot.jpg" width="640" /></a></div><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><span style="color: blue;">Durkheim (1851/1917) formou-se em Filosofia, porém toda a sua obra e vida é dedicada à Sociologia. O seu principal trabalho é na reflexão e no reconhecimento da existência de uma "Consciência Colectiva". Ele parte do princípio que o homem seria apenas um animal selvagem que só se tornou humano porque se tornou sociável, ou seja, foi capaz de aprender hábitos e costumes característicos de seu grupo social para poder conviver no meio deste.<o:p></o:p></span></strong></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><span style="color: blue;"> A este processo de aprendizagem, Durkheim chamou de "socialização", a consciência colectiva seria então formada durante a nossa socialização e seria composta por tudo aquilo que habita nas nossas mentes e que serve para nos orientar como devemos ser, sentir e comportar. A esse "tudo" ele chamou de "factos sociais", e disse que esses eram os verdadeiros objectos de estudo da sociologia.<o:p></o:p></span></strong></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><span style="color: blue;"> Nem tudo o que uma pessoa faz é um facto social, para o ser tem que atender a três características: generalidade, exterioridade e coercitividade. Isto é, o que as pessoas sentem, pensam ou fazem independentemente das suas vontades individuais, é um comportamento estabelecido pela sociedade. Não é algo que seja imposto especificamente a alguém, é algo que já estava lá antes e que continua depois e que não dá margem a escolhas.<o:p></o:p></span></strong></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><span style="color: blue;"> O mérito de Durkheim aumenta ainda mais quando publica o seu livro "As regras do método sociológico", onde define uma metodologia de estudo, que embora sendo em boa parte extraída das ciências naturais, dá seriedade à nova ciência. Era necessário revelar as leis que regem o comportamento social, ou seja, o que comanda os factos sociais.<o:p></o:p></span></strong></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><span style="color: blue;"> Nos seus estudos, os quais serviram de pontos expiatórios para o início de debates, o que perdurou praticamente até o fim de sua carreira, ele concluiu que os factos sociais atingem toda a sociedade, o que só é possível se admitirmos que a sociedade é um todo integrado. Se tudo na sociedade está interligado, qualquer alteração afecta toda a sociedade, o que quer dizer que se algo não vai bem em algum sector da sociedade, toda ela sentirá o efeito. Partindo deste raciocínio ele desenvolve dois dos seus principais conceitos: Instituição social e Anomia.<o:p></o:p></span></strong></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><span style="color: blue;"> A instituição social é um mecanismo de protecção da sociedade, é o conjunto de regras e procedimentos padronizados socialmente, reconhecidos, aceites e sancionados pela sociedade, cuja importância estratégica é manter a organização do grupo e satisfazer as necessidades dos indivíduos que dele participam. As instituições são, portanto, conservadoras por essência, quer seja família, escola, governo, polícia ou qualquer outra, elas agem fazendo força contra as mudanças, pela manutenção da ordem.<o:p></o:p></span></strong></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><span style="color: blue;"> Durkheim deixa bem claro na sua obra o quanto acredita que essas instituições são valorosas e parte em sua defesa, o que o deixou com uma certa reputação de conservador, que durante muitos anos causou antipatias. Mas Durkheim não pode ser meramente tachado de conservador, a sua defesa das instituições baseia-se num ponto fundamental, o ser humano necessita de se sentir seguro, protegido e apoiado. Uma sociedade sem regras claras, num conceito do próprio Durkheim, "em estado de anomia", sem valores, sem limites leva o ser humano ao desespero. Preocupado com esse desespero, Durkheim dedicou-se ao estudo da criminalidade, do suicídio e da religião. O homem que inovou construindo uma nova ciência inovava novamente preocupando-se com factores psicológicos, antes da existência da Psicologia. Os seus estudos foram fundamentais para o desenvolvimento da obra de outro grande homem: Freud.<o:p></o:p></span></strong></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><span style="color: blue;"> Basta uma rápida observação do contexto histórico do século XIX, para se perceber que as instituições sociais se encontravam enfraquecidas, havia muito questionamento, os valores tradicionais eram rompidos e novos surgiam, muita gente vivendo em condições miseráveis, desempregados, doentes e marginalizados. Ora, numa sociedade integrada essa gente não podia ser ignorada, porque de uma forma ou de outra, toda a sociedade sofreria as consequências. Aos problemas que observou, classificou como patologia social, e chamou aquela sociedade doente de "Anomia". A anomia era a grande inimiga da sociedade, algo que devia ser vencido, e a sociologia era o meio para isso. O papel do sociólogo seria, portanto, estudar, entender e ajudar a sociedade.<o:p></o:p></span></strong></span><br />
<span style="color: blue; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong> Na tentativa de "curar" a sociedade da anomia, Durkheim escreve "Da divisão do trabalho social", onde discorre sobre a necessidade de se estabelecer uma solidariedade orgânica entre os membros desta. A solução estaria em seguir o exemplo de um organismo biológico, onde cada órgão tem uma função e depende dos outros para sobreviver. Se cada membro exercer uma função específica na divisão do trabalho da sociedade, ele estará vinculado a ela através de um sistema de direitos e deveres, e também sentirá a necessidade de se manter coeso e solidário aos outros. O importante para Durkheim é que o indivíduo realmente se sinta parte de um todo, que realmente precise da sociedade de forma orgânica, interiorizada e não meramente mecânica.</strong></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh62X2aNhgs5Jik0zirEtvqbOsL6QoFBip0r3BQel24LjhHua1HjfO6f_wBd0ut1qm1_qvXpweVxkVja14-NpL3YP_-ioI_2aLpiuuZ3E6dgPtYlb2xTu0md36NHuvPvJD9lL4nQCLrJPJL/s1600/14_NpAdvHover.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh62X2aNhgs5Jik0zirEtvqbOsL6QoFBip0r3BQel24LjhHua1HjfO6f_wBd0ut1qm1_qvXpweVxkVja14-NpL3YP_-ioI_2aLpiuuZ3E6dgPtYlb2xTu0md36NHuvPvJD9lL4nQCLrJPJL/s400/14_NpAdvHover.jpg" width="310" /></a></div>Josmael Bardourhttp://www.blogger.com/profile/17486931011521702617noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7627978789670900306.post-63928481183305778202012-01-17T01:10:00.001+00:002012-01-17T21:16:37.652+00:00UTOPIA<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZ7w4H4VbejeAaqXRGKdFZ6vKxH3Dq3IpYqTEHCpTwy-YEPlLSLydzVFU_TBJEIdTFCGtOatEs3-8zfEiEbhZ6NSk4XrwwR2uYr_R_zPYA6x23bwuH7c6IX3mE_5kXsEGXA_NXr1hhl0Ek/s1600/%255B001.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="416" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZ7w4H4VbejeAaqXRGKdFZ6vKxH3Dq3IpYqTEHCpTwy-YEPlLSLydzVFU_TBJEIdTFCGtOatEs3-8zfEiEbhZ6NSk4XrwwR2uYr_R_zPYA6x23bwuH7c6IX3mE_5kXsEGXA_NXr1hhl0Ek/s640/%255B001.jpg" width="640" /></a></div><br />
<span style="font-size: large;"><span style="color: blue;"><span><strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><em>Utopia tem como significado o conceito de civilização ideal, podendo referir-se a uma cidade ou a um mundo imaginário no futuro ou no presente. A palavra utopia tem origem dos filósofos gregos radicais, “ou” não “tópos” lugar, “não-lugar” ou lugar não existente mas que pode existir e, também, do latim tardio utopia, que Thomas More decidiu escrever sobre um lugar novo e puro onde existiria uma sociedade perfeita ou país imaginário em que tudo está organizado de uma forma superior. O utopismo é um modo optimista de ver as coisas como gostaríamos que elas fossem. Muitos autores, como Arnhelm Neusüss (sociologia do conhecimento), têm defendido que as utopias modernas são essencialmente diferentes das suas predecessoras. Outros dizem que em rigor as utopias só se dão na modernidade e chamam cronotopias ou protoutopias às utopias anteriores à obra de More. Desde esta perspectiva, as utopias modernas estão orientadas para o futuro. Assim as utopias expressam uma rebelião frente ao dado existente na realidade e propõem uma transformação radical, que em muitos casos passa por processos revolucionários. O sociólogo Karl Mannheim considera utopia como um plano de mudança social; critica a definição de "sonho irrealizável", pois só podemos saber se um sonho é ou não irrealizável depois de ter sido vivido, posto à prova. As utopias têm derivações no pensamento político, como por exemplo nas correntes socialistas ligadas ao marxismo e ao anarquismo, literário e incluindo cinematográfico através da ciência e ficção social. Agostinho da Silva dizia que é necessário ver a ideia do futuro não como muita gente a vê, como uma coisa impossível de se realizar, mas sobretudo, como uma coisa possibilíssima de ser ultrapassada de tal maneira que nós nem pudéssemos entender.<o:p></o:p><o:p></o:p></em></span></strong></span></span></span><br />
<span style="font-size: large;"><span style="color: blue;"></span><span style="color: black;"><span style="font-size: small;"> </span></span></span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTonLJ4dy4Ha5AOtoGzxFpK0eLa-cs85l1WwXU6A33DBN37PsRcpbzXURoA258Jr4BBOLsWBV9fCmoSbq26XDkAtzdiSeFmHp6YGl5cqdTLRv0qA6914VvcUuK0pxL6WfdbRqV8yHKfZoZ/s1600/1237353552_5utopia_jesus_montanha_5.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTonLJ4dy4Ha5AOtoGzxFpK0eLa-cs85l1WwXU6A33DBN37PsRcpbzXURoA258Jr4BBOLsWBV9fCmoSbq26XDkAtzdiSeFmHp6YGl5cqdTLRv0qA6914VvcUuK0pxL6WfdbRqV8yHKfZoZ/s400/1237353552_5utopia_jesus_montanha_5.jpg" width="400" /></a>Josmael Bardourhttp://www.blogger.com/profile/17486931011521702617noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7627978789670900306.post-833291722917734712012-01-11T14:04:00.000+00:002012-01-11T14:04:33.643+00:00SURREALISMO<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg25V_IMGwY2s9tKYhmw470savLixfJBBHpmEjVSBOlEYgdXwx37800INjq2EnMS2ptW64Ro4SQ2kCcxWQcnA42kT3Ro24knrjb5w-05nZhCi3XSr7cX4DmMuxcQTlGgeN-zuvSC4Pk7qHi/s1600/69f05685c3_5563595_med.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="457" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg25V_IMGwY2s9tKYhmw470savLixfJBBHpmEjVSBOlEYgdXwx37800INjq2EnMS2ptW64Ro4SQ2kCcxWQcnA42kT3Ro24knrjb5w-05nZhCi3XSr7cX4DmMuxcQTlGgeN-zuvSC4Pk7qHi/s640/69f05685c3_5563595_med.jpg" width="640" /></a></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="color: blue; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><strong>O Surrealismo </strong></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="color: blue; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><strong>foi um movimento artístico e literário surgido primeiramente em Paris nos anos 20, inserido no contexto das vanguardas que viriam a definir o modernismo no período entre as duas Grandes Guerras Mundiais. Reúne artistas anteriormente ligados ao Dadaísmo ganhando dimensão internacional. Fortemente influenciado pelas teorias psicanalíticas de Sigmund Freud (1856-1939), o surrealismo enfatiza o papel do inconsciente na actividade criativa. Um dos seus objectivos foi produzir uma arte que, segundo o movimento, estava sendo destruída pelo racionalismo. O poeta e crítico André Breton, francês da Baixa Normandia (1896-1966) é o principal líder e mentor deste movimento.</strong></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtp6CXKrZPfGBRKr2ku3UbI_zQ5Z9oZffF4lylg9yk_mcNz_J7hiLxn8lJUX7O4RGcBlPPOP3tlDvcsYH_5k2KjY2cTyGqUAhhqM4Foom75Wk7EWocHKS4iaw30sVsa264sBfoiiwViJG7/s1600/Mario_Cesariny.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="365" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtp6CXKrZPfGBRKr2ku3UbI_zQ5Z9oZffF4lylg9yk_mcNz_J7hiLxn8lJUX7O4RGcBlPPOP3tlDvcsYH_5k2KjY2cTyGqUAhhqM4Foom75Wk7EWocHKS4iaw30sVsa264sBfoiiwViJG7/s400/Mario_Cesariny.png" width="400" /></a></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="color: #660000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><span style="color: #351c75; font-size: large;">Mário Cesariny de Vasconcelos</span> </strong></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="color: #660000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>(Lisboa, 9 de Agosto de 1923 a 26 de Novembro de 2006) foi pintor e poeta, considerado o principal representante do surrealismo português. É de destacar também o seu trabalho de antologista, compilador e historiador (polémico) das actividades surrealistas em Portugal.</strong></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKTe419cUGJfrVseC8ZyIqW1qhk9TJcsMYAKvJLs9-cXEi2CrrMOE1DhECLvzKpxkAH6bl36gTaKig040dPze743vQo3Ffd3i1_BVASCZIidOLg5Z59NkcnE-S1EQFWwkVSJo-cgPIDAkr/s1600/cesariny_naniora_1960.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="color: #660000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKTe419cUGJfrVseC8ZyIqW1qhk9TJcsMYAKvJLs9-cXEi2CrrMOE1DhECLvzKpxkAH6bl36gTaKig040dPze743vQo3Ffd3i1_BVASCZIidOLg5Z59NkcnE-S1EQFWwkVSJo-cgPIDAkr/s640/cesariny_naniora_1960.jpg" width="590" /></strong></span></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiolkzApJRY5nQLW0w7darvQ2zR8x5FbdvEL9QljXZ3cuOTec50mXMH-3-PArXnkDjWRMQFsCtvNHRoAXW7JE2y07Z4upzeChC9OXDd_hGlnA2-0GAvusf0Jwb7usySMQ5QKsfvFnYepnzw/s1600/mario-cesariny.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="color: #660000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiolkzApJRY5nQLW0w7darvQ2zR8x5FbdvEL9QljXZ3cuOTec50mXMH-3-PArXnkDjWRMQFsCtvNHRoAXW7JE2y07Z4upzeChC9OXDd_hGlnA2-0GAvusf0Jwb7usySMQ5QKsfvFnYepnzw/s640/mario-cesariny.jpg" width="486" /></strong></span></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><br />
</div>Josmael Bardourhttp://www.blogger.com/profile/17486931011521702617noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7627978789670900306.post-60275663477479378092012-01-06T14:19:00.001+00:002012-01-06T16:07:16.736+00:00UTOPIA<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8ZHnCdy_zv4FV1Fpb1igdf0cnqjN1gKuZF7pAMoctG3CoU8fyTQH1YONN2vdMRGuIhLpTrmG5JRudv7Ll7I8YHe8MiPUock6YzsnQZi_jf-UZzz1SEoh1tOYI74nVPvhyphenhyphenGpvmKfBkj7sG/s1600/2118357196_l.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8ZHnCdy_zv4FV1Fpb1igdf0cnqjN1gKuZF7pAMoctG3CoU8fyTQH1YONN2vdMRGuIhLpTrmG5JRudv7Ll7I8YHe8MiPUock6YzsnQZi_jf-UZzz1SEoh1tOYI74nVPvhyphenhyphenGpvmKfBkj7sG/s640/2118357196_l.jpg" width="640" /></a></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><span style="color: #660000;">Não quero... Não!<o:p></o:p></span></strong></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="color: #660000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong> </strong></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><span style="color: #660000;">Não quero “ismos” nem “istas”,<br />
Nem outras teorias idealistas...<o:p></o:p></span></strong></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="color: #660000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong> </strong></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><span style="color: #660000;">Nem bandeiras ou cadeiras,<o:p></o:p></span></strong></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="color: #660000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong> </strong></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><span style="color: #660000;">Nem tachos…nem panelas,<o:p></o:p></span></strong></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="color: #660000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong> </strong></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><span style="color: #660000;">Nem cores, nem símbolos.<o:p></o:p></span></strong></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="color: #660000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong> </strong></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><span style="color: #660000;">Não quero cor nenhuma…!<o:p></o:p></span></strong></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="color: #660000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong> </strong></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><span style="color: #660000;">Nem branco nem preto…<o:p></o:p></span></strong></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="color: #660000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong> </strong></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><span style="color: #660000;">Quero o arco-íris.<o:p></o:p></span></strong></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="color: #660000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong> </strong></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="color: #660000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong> </strong></span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><span style="color: #660000;">Não quero pensamentos teóricos,<o:p></o:p></span></strong></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="color: #660000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong> </strong></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><span style="color: #660000;">Cáusticos, filosóficos ou Teológicos,<o:p></o:p></span></strong></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="color: #660000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong> </strong></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><span style="color: #660000;">Perfeitos ou matemáticos,<o:p></o:p></span></strong></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="color: #660000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong> </strong></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><span style="color: #660000;">Universais ou cabais.<o:p></o:p></span></strong></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="color: #660000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong> </strong></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><span style="color: #660000;">Apenas quero ser livre.<o:p></o:p></span></strong></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="color: #660000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong> </strong></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><span style="color: #660000;">Sem grades nas janelas.<o:p></o:p></span></strong></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="color: #660000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong> </strong></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><span style="color: #660000;">Torres ou muros... <o:p></o:p></span></strong></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="color: #660000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong> </strong></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="color: #660000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>Nem </strong></span><a href="http://www.blogger.com/" name="OLE_LINK2"></a><a href="http://www.blogger.com/post-edit.g?blogID=7627978789670900306&postID=3179670249507935028"></a><span style="mso-bookmark: OLE_LINK2;"></span><a href="http://www.blogger.com/post-edit.g?blogID=7627978789670900306&postID=3179670249507935028"></a><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><span style="color: #660000;">grilhetas ou sentinelas.<o:p></o:p></span></strong></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="color: #660000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong> </strong></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="color: #660000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong> </strong></span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><span style="color: #660000;">Quero ter ânimo…<o:p></o:p></span></strong></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="color: #660000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong> </strong></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><span style="color: #660000;">Livre... Como tu, Liberdade!<o:p></o:p></span></strong></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="color: #660000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong> </strong></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><span style="color: #660000;">Desobrigar-me de vez<o:p></o:p></span></strong></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="color: #660000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong> </strong></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><span style="color: #660000;">Da teia que me prende.<o:p></o:p></span></strong></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="color: #660000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong> </strong></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><span style="color: #660000;">Em selva de betão armado,<o:p></o:p></span></strong></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="color: #660000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong> </strong></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><span style="color: #660000;">Oblíqua, preconcebida,<o:p></o:p></span></strong></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="color: #660000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong> </strong></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><span style="color: #660000;">Com fronteiras de pedra…<o:p></o:p></span></strong></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="color: #660000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong> </strong></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="color: #660000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong> </strong></span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><span style="color: #660000;">Quero ser simples assim:<o:p></o:p></span></strong></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="color: #660000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong> </strong></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><span style="color: #660000;">Apenas corcel solto, alado.<br />
Viver amor, acompanhado...<o:p></o:p></span></strong></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="color: #660000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong> </strong></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="color: #660000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong> </strong></span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><span style="color: #660000;">Com esta lira que vos roço,<o:p></o:p></span></strong></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="color: #660000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong> </strong></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><span style="color: #660000;">Desatento, sem dó…<o:p></o:p></span></strong></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="color: #660000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong> </strong></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><span style="color: #660000;">Canto a utopia da liberdade!<o:p></o:p></span></strong></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="color: #660000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong> </strong></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="color: #660000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong> </strong></span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><span style="color: #660000;">Sem ser o que querem.<br />
Quero ser como sou<o:p></o:p></span></strong></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="color: #660000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong> </strong></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><span style="color: #660000;">Sem ser como era!<o:p></o:p></span></strong></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="color: #660000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong> </strong></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="color: #660000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong> </strong></span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><span style="color: #660000;">Conjecturo o Universo,<br />
Distante… Vigiando,<o:p></o:p></span></strong></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="color: #660000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong> </strong></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><span style="color: #660000;">Da janela do meu quarto,<o:p></o:p></span></strong></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="color: #660000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong> </strong></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><span style="color: #660000;">Única fresta de raio de luz,<o:p></o:p></span></strong></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="color: #660000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong> </strong></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><span style="color: #660000;">Que penetra no engano,<o:p></o:p></span></strong></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="color: #660000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong> </strong></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><span style="color: #660000;">Vejo o Mar... E o Sol a cair,<o:p></o:p></span></strong></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="color: #660000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong> </strong></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><span style="color: #660000;">No horizonte... E na noite,<o:p></o:p></span></strong></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="color: #660000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong> </strong></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><span style="color: #660000;">Que se perpetua para sempre…<o:p></o:p></span></strong></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="color: #660000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong> </strong></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><span style="color: #660000;">Para além do dia circundante.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></strong></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="color: #660000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong> </strong></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><span style="color: #660000;">Eternamente quero-te Liberdade…</span></strong></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVpMg6DF5O_OGgThOK3Z3U_Rvv55yZQ9FiJKjOOEhDXdAdxJRQOr0lm4DRwgtH8Ic3ow8ZRHV-GGkUQayQXdKdy8NI0eroqFMr9LUdbNIGknC0tl_ptpnesIVMecHT6lH74H289WtiLhzl/s1600/197031600.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="227" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVpMg6DF5O_OGgThOK3Z3U_Rvv55yZQ9FiJKjOOEhDXdAdxJRQOr0lm4DRwgtH8Ic3ow8ZRHV-GGkUQayQXdKdy8NI0eroqFMr9LUdbNIGknC0tl_ptpnesIVMecHT6lH74H289WtiLhzl/s320/197031600.jpg" width="320" /></a></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="color: #660000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong> </strong></span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;"><span style="color: #660000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>José Douradinha (Setembro 2010)<br style="mso-special-character: line-break;" /> </strong></span> </span></div>Josmael Bardourhttp://www.blogger.com/profile/17486931011521702617noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7627978789670900306.post-76845891657104971982011-11-25T00:55:00.000+00:002011-11-25T00:55:12.376+00:00SINGELA RECORDAÇÃO da RTP ainda a P/B<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><object width="320" height="266" class="BLOGGER-youtube-video" classid="clsid:D27CDB6E-AE6D-11cf-96B8-444553540000" codebase="http://download.macromedia.com/pub/shockwave/cabs/flash/swflash.cab#version=6,0,40,0" data-thumbnail-src="http://1.gvt0.com/vi/X85-F_g-MFU/0.jpg"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/X85-F_g-MFU&fs=1&source=uds" /><param name="bgcolor" value="#FFFFFF" /><embed width="320" height="266" src="http://www.youtube.com/v/X85-F_g-MFU&fs=1&source=uds" type="application/x-shockwave-flash"></embed></object></div>Josmael Bardourhttp://www.blogger.com/profile/17486931011521702617noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7627978789670900306.post-80643005561256474452011-11-23T12:34:00.000+00:002011-11-23T12:34:08.611+00:00Montesquieu e o pensamento político.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEbjdQsNFHwIcUkLl6oHYsKDWNLDMu7w2BOW4g2Imz0zAL3sf6oNeUqIsT5MQVvuXSAlc4ENusYd3l6L9N0-3eSbKP88NOjpMBCJAQP_id10QH-d5AdC2hqPtH4oKV3BjJ10vP-Bz9y97q/s1600/77415_640px.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEbjdQsNFHwIcUkLl6oHYsKDWNLDMu7w2BOW4g2Imz0zAL3sf6oNeUqIsT5MQVvuXSAlc4ENusYd3l6L9N0-3eSbKP88NOjpMBCJAQP_id10QH-d5AdC2hqPtH4oKV3BjJ10vP-Bz9y97q/s640/77415_640px.jpg" width="594" /></a></div><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>O Espírito das Leis, o mais importante livro de Montesquieu publicado em 1748 quando o autor tinha cinquenta e nove anos, é produto de um pensamento elaborado na primeira metade do século XVIII, obra de um pensador, único na sua época, que considerava os problemas políticos em si mesmos, sem ideias pré-concebidas sobre o espírito e a natureza.</strong></span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>Para o pensamento ocidental, desde os sofistas gregos até aos filósofos de princípio do século XVIII, a diversidade das leis demonstrava a instabilidade da justiça humana, sendo que só no direito natural, comum a todas as sociedades, se podia encontrar a unidade original do direito. Mas para Montesquieu o problema não se colocava, já que para ele «a infinita diversidade de leis e costumes humanos não eram produto unicamente das suas fantasias».</strong></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>O método de Montesquieu consistiu em examinar as leis positivas nas suas relações entre si, mostrando que, pela sua própria natureza, determinadas leis tanto implicavam como excluíam outras. Havia, por isso, entre as leis positivas, relações naturais de exclusão e de inclusão, dirigidas não pela arbitrariedade de um homem ou de uma assembleia, mas pela necessidade das coisas.</strong></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>É por isso que que a obra mais famosa de Montesquieu, ocupando-se unicamente das leis positivas, excluindo qualquer investigação sobre as leis naturais, começa pela célebre formulação - «As leis, no seu significado mais lato, são relações necessárias que derivam da natureza das coisas. Há uma razão primitiva, e as leis são as relações que se encontram entre os vários seres, e das relações destes seres entre si.» Estas afirmações estavam de acordo com a ideia da existência de leis universais comuns a toda a humanidade, defendidas pelos racionalistas, mas vão mais além já que em Montesquieu existe um encadeamento entre elas, que faz com que uma determinada forma de governo implique uma legislação específica; assim como a variedade geográfica, a moral, o comércio, a religião acabam por modificar as leis.</strong></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>Mas, para Montesquieu a vida política de um país não é determinada por uma qualquer fatalidade, já que os homens são livres e «enquanto seres inteligentes violam constantemente as leis que Deus estabeleceu, modificando também as que eles próprios criaram.» Nessa base, as relações que se estabelecem entre os diferentes tipos de leis de uma sociedade, não são nem inexoráveis nem independentes da vontade humana; de facto Montesquieu nunca afirmou que um factor geográfico como o clima determinasse a constituição das sociedades, mesmo que muitos dos seus leitores o tenham concluído. </strong></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>O objectivo de Montesquieu é descobrir modelos de sociedade que inspirem os legisladores. Sociedades que são muitas vezes apresentadas como instrumentos mecânicos - uma comparação típica do século XVIII - que foram criados e modificados pelo engenho humano e de acordo com relações de necessidade que foram sendo estabelecidas ao longo dos tempos. Modelos que, por terem um desenvolvimento temporal, podem ser analisados por meio da indução histórica, e também da dedução que ilumine o carácter natural e a conveniência dessas relações.</strong> </span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRrvAQsvzZtPrstUZZblzLuuABC16iCqFNdmMbzU285oTbqPz68gK7BiWU4KsMMw_wHn5mva9Gctt3GKPBgss5R8V6RFXfAlQixQRF6yzVfYLY4BG_6BHPFEv-pe04rycDrEBSdN-OLG9A/s1600/parlamento2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRrvAQsvzZtPrstUZZblzLuuABC16iCqFNdmMbzU285oTbqPz68gK7BiWU4KsMMw_wHn5mva9Gctt3GKPBgss5R8V6RFXfAlQixQRF6yzVfYLY4BG_6BHPFEv-pe04rycDrEBSdN-OLG9A/s400/parlamento2.jpg" width="400" /></a></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: large;"><span style="color: blue;"><em><strong>"Quanto menos os homens pensam, mais eles falam."<o:p></o:p></strong></em></span></span></span></div><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>Barão de Montesquieu<o:p></o:p></strong></span>Josmael Bardourhttp://www.blogger.com/profile/17486931011521702617noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7627978789670900306.post-25117270282438586702011-11-18T02:26:00.000+00:002011-11-18T02:26:37.409+00:00As Escolas Filosóficas<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRZWvuDBfFuJXJgdr1a3eLs_Akm12WG3RkzmEQxJywg0IL1sdtibAcTnKPlrgQF22_UxlDB8Lh-T0JKN8aWPh4Vg1Z76adJZ9bDoV7Hx2UKrcQE8cgr_BPRXUBnYgrvLe7GEgvwB1DuX-1/s1600/0404_Agostinho_da_Silva_B2.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRZWvuDBfFuJXJgdr1a3eLs_Akm12WG3RkzmEQxJywg0IL1sdtibAcTnKPlrgQF22_UxlDB8Lh-T0JKN8aWPh4Vg1Z76adJZ9bDoV7Hx2UKrcQE8cgr_BPRXUBnYgrvLe7GEgvwB1DuX-1/s640/0404_Agostinho_da_Silva_B2.jpg" width="640" /></a></div><div style="text-align: center;"> </div><span style="color: blue; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><strong>Não seria mau que se tornassem a mostrar as almas e que a filosofia deixasse de ser apenas uma disciplina ensinável para voltar a constituir um engrandecimento e uma razão de vida; correria talvez melhor o mundo se escolas de existência filosófica agissem como um fermento, fossem a guarda da pura ideia, dessem um exemplo de ascetismo, de tenacidade na calma recusa da boa posição, de alegria na pobreza, de sempre desperta actividade no ataque de todas as atitudes e doutrinas que significassem diminuição do espírito, ao mesmo tempo se recusando a exercer todo o domínio que não viesse da adesão. Velas incapazes de se deixarem arrastar por ventos de acaso, seguiriam sempre, indicariam aos outros o rumo ascensional da vida, não deixando que jamais se quebrasse o ténue fio que através de todos os labirintos a Humanidade tem seguido na sua marcha para Deus. Seriam poucos, sofreriam ataques dos próprios que simpatizassem com a atitude tomada, quase só encontrariam no caminho incompreensão e maldade; mas deles seria a vitória final; já hoje mesmo provocariam o respeito.</strong></span><br />
<span style="color: blue; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><strong><br />
</strong></span> <span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>Agostinho da Silva, in 'Considerações'<o:p></o:p></strong></span>Josmael Bardourhttp://www.blogger.com/profile/17486931011521702617noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7627978789670900306.post-75752397488237416022011-11-12T01:07:00.002+00:002011-11-12T01:07:54.346+00:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVSFmjVmOjBPmXUwI9LqhdI053H9v3WSxFvUEbZriOUeyxfhbGs70ZKk1PBYNnZ_kHSkuRosi_3GE92evjBFIqEFm6bm9XjBlgTFBMYtjF_-b8oOlX3aWuf9WNAHtrBpOI_-PXkXfvANSn/s1600/pensamentos48back.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVSFmjVmOjBPmXUwI9LqhdI053H9v3WSxFvUEbZriOUeyxfhbGs70ZKk1PBYNnZ_kHSkuRosi_3GE92evjBFIqEFm6bm9XjBlgTFBMYtjF_-b8oOlX3aWuf9WNAHtrBpOI_-PXkXfvANSn/s640/pensamentos48back.jpg" width="640" /></a></div>Josmael Bardourhttp://www.blogger.com/profile/17486931011521702617noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7627978789670900306.post-1438406604829304672011-11-05T01:10:00.000+00:002011-11-05T01:10:43.247+00:00HOMENAGEM A UM HOMEM NOTÁVEL<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/-uzlqu2NOSQ?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>Josmael Bardourhttp://www.blogger.com/profile/17486931011521702617noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7627978789670900306.post-7530633708345043332011-11-03T03:45:00.003+00:002011-11-05T06:25:25.825+00:00POESIA DO PENSAMENTO<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOsm7Bvnfb717GBEx_mScxSrelBM66IIxGJeqtzRYhpwhE7wbcy7O5eQgJtCDcuRF32AxQVHx08mqGgz1AO9B-tJUWo5lHeLSVo-Dn312GDNtqJhJnEwAI0z-vwAMExlW4FpMd4uR3QyoA/s1600/0.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOsm7Bvnfb717GBEx_mScxSrelBM66IIxGJeqtzRYhpwhE7wbcy7O5eQgJtCDcuRF32AxQVHx08mqGgz1AO9B-tJUWo5lHeLSVo-Dn312GDNtqJhJnEwAI0z-vwAMExlW4FpMd4uR3QyoA/s640/0.jpg" width="640" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: large;"><strong><span style="color: blue;">JÁ NÃO VIVI, SÓ PENSO</span></strong></span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><span style="color: blue; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><strong> <em>Já não vivo, só penso. E o pensamento<br />
é uma teia confusa, complicada,<br />
uma renda subtil feita de nada:<br />
de nuvens, de crepúsculos, de vento.<br />
<br />
Tudo é silêncio. O arco-íris é cinzento,<br />
e eu cada vez mais vaga, mais alheada.<br />
Percorro o céu e a terra aqui sentada,<br />
sem uma voz, um olhar, um movimento.<br />
<br />
Terei morrido já sem o saber?<br />
Seria bom mas não, não pode ser,<br />
ainda me sinto presa por mil laços,<br />
<br />
ainda sinto na pele o sol e a lua,<br />
ouço a chuva cair na minha rua,<br />
e a vida ainda me aperta nos seus braços.</em></strong></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTcIY0snguq-gB92T6Prh_oozNcTLQAqy0gVRaABeX3xBnfbTncM_zhSJQ3tN361c5azvZUxNSrrg1OFtk17JSFtrzj0wGXRvOUs915opH8G93W3I_nR8_7Yqx_tzemZpw81tsP4OV0Jp-/s1600/fernanda+de+castro%255B2%255D.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTcIY0snguq-gB92T6Prh_oozNcTLQAqy0gVRaABeX3xBnfbTncM_zhSJQ3tN361c5azvZUxNSrrg1OFtk17JSFtrzj0wGXRvOUs915opH8G93W3I_nR8_7Yqx_tzemZpw81tsP4OV0Jp-/s320/fernanda+de+castro%255B2%255D.jpg" width="240" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="color: blue; font-size: large;"><span style="color: black; font-size: small;"> </span></span></div><span style="color: blue; font-size: large;"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;"><span style="font-size: small;"><span style="color: black;">8/12/1900 – 19/12/94<o:p></o:p></span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><span style="color: black; font-size: small;"> </span></div></span><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"> <strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Fernanda de Castro, in "E Eu, Saudosa, Saudosa"<o:p></o:p></span></strong></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"></div>Josmael Bardourhttp://www.blogger.com/profile/17486931011521702617noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7627978789670900306.post-60848213595001927272011-11-01T04:11:00.002+00:002011-11-01T04:24:09.684+00:00GUERNICA<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj19Rs9wkcuv58XPUK2WjsihcYVvClz00fcFIiNypWYLdmRe-Hd-KS0ZnnKVegledY2EKBU7rS5qqgqD-zXaC9ExXdzWW1olgOVj_S2Ty_sgAYPGSO6Km8WDDxCmIP-ZpvFVgyi_69ok9lR/s1600/Mural_del_Gernika.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="504" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj19Rs9wkcuv58XPUK2WjsihcYVvClz00fcFIiNypWYLdmRe-Hd-KS0ZnnKVegledY2EKBU7rS5qqgqD-zXaC9ExXdzWW1olgOVj_S2Ty_sgAYPGSO6Km8WDDxCmIP-ZpvFVgyi_69ok9lR/s640/Mural_del_Gernika.jpg" width="640" /></a></div><div align="left" class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: large;"><strong><span style="color: #a64d79;">Guernica é um painel pintado por Pablo Picasso em 1937 por ocasião da Exposição Internacional de Paris. Foi exposto no pavilhão da República Espanhola. Medindo 350 por 782 cm, esta tela pintada a óleo é normalmente tratada como representativa do bombardeamento sofrido pela cidade espanhola de Guernica em 26 de Abril de 1937 por aviões alemães, apoiando o ditador Francisco Franco. Actualmente está no Centro Nacional de Arte Rainha Sofia, em Madrid...</span></strong></span></span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/wBovfk8mi84?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div></div>Josmael Bardourhttp://www.blogger.com/profile/17486931011521702617noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7627978789670900306.post-40741264870611941922011-10-27T02:16:00.003+01:002011-10-28T14:58:12.789+01:00FERNANDO PESSOA E SALAZAR<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg02uYnEtOvXIAH7c5ctVKCtiGg15tUTS85q6ivYmxUlo3cmQGbXb-2npSS1q91G4Y_zR-Ip0sjcT_PxTpJhjmRCqLq_mwuH_a7UZ1Ll57i47vcD6CVI15pfdhH1BZP0SpuYLSejqVvKTL7/s1600/FernandoPessoa3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="412" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg02uYnEtOvXIAH7c5ctVKCtiGg15tUTS85q6ivYmxUlo3cmQGbXb-2npSS1q91G4Y_zR-Ip0sjcT_PxTpJhjmRCqLq_mwuH_a7UZ1Ll57i47vcD6CVI15pfdhH1BZP0SpuYLSejqVvKTL7/s640/FernandoPessoa3.jpg" width="640" /></a></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><span style="color: purple;">ISTO<o:p></o:p></span></strong></span></div><div align="left" class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="color: purple; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong></strong></span></div><span style="color: purple; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong> </strong></span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;"><span style="color: purple; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>Dizem que finjo ou minto<br />
Tudo que escrevo. Não.<br />
Eu simplesmente sinto<br />
Com a imaginação.<br />
Não uso o coração.<br />
<br />
Tudo o que sonho ou passo,<br />
O que me falha ou finda,<br />
É como que um terraço<br />
Sobre outra coisa ainda.<br />
Essa coisa é que é linda.<br />
<br />
Por isso escrevo em meio<br />
Do que não está de pé,<br />
Livre do meu enleio,<br />
Sério do que não é.<br />
Sentir? Sinta quem lê! </strong></span> <br style="mso-special-character: line-break;" /> </span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7MG1XE6w9EvXxBY5ccg4K4_Vslcr6eX0JiR0TPNwQ1Wf3mASW-_QvGIa60XYSFrGFUiOfhdP2LtqxbiK8sQGPLkKH-Wu0rs8Y7Nrt_YzkWBMg9JPvHYUs6-iyXFon54bJHrAHRw1t-sou/s1600/tumblr_lc12fztOj21qabo4co1_500.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7MG1XE6w9EvXxBY5ccg4K4_Vslcr6eX0JiR0TPNwQ1Wf3mASW-_QvGIa60XYSFrGFUiOfhdP2LtqxbiK8sQGPLkKH-Wu0rs8Y7Nrt_YzkWBMg9JPvHYUs6-iyXFon54bJHrAHRw1t-sou/s320/tumblr_lc12fztOj21qabo4co1_500.jpg" width="272" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: large;"><span style="color: blue;">Como Fernando Pessoa via Salazar…<o:p></o:p></span></span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhiJvfwuA4WcG0RY0IlnW7RZ9uLOQp0qQxi2DHHqVtete26Tx1aTaYAKNNX_pGA_zdg63urhlpxrSMFH3hw9ddOUDCn7j314hSO4nPEQV00_AEn9PrSKhpS0a_D7D7gA1RsjlXZQ_cqAu7I/s1600/Imagem2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhiJvfwuA4WcG0RY0IlnW7RZ9uLOQp0qQxi2DHHqVtete26Tx1aTaYAKNNX_pGA_zdg63urhlpxrSMFH3hw9ddOUDCn7j314hSO4nPEQV00_AEn9PrSKhpS0a_D7D7gA1RsjlXZQ_cqAu7I/s320/Imagem2.jpg" width="210" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="color: #741b47; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>“António de Oliveira Salazar<br />
Três nomes em sequência regular…<br />
António é António.<br />
Oliveira é uma árvore.<br />
Salazar é só apelido.<br />
Até aí está bem.<br />
O que não faz sentido<br />
É o sentido que tudo isto tem.<br />
Este senhor Salazar<br />
E feito de sal e azar.<br />
Se um dia chove,<br />
A água dissolve o sal,<br />
E sob o céu<br />
Fica só azar, é natural.<br />
Oh, c’os diabos!<br />
Parece que já choveu… “</strong></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>Fernando Pessoa</strong></span></div><div align="left" class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDUKogVDoeM-KME9a6t4AlfgWBsCO7LxcnQ0aJN8bhsTGGgdpXhho-nKugLe8DU1vquLaWUJEVZqTm-39N2j1dgSJFlnDp6ba956GFoBPOTchiFOjsJqGXh2quS5CMVxETqklTpyU_LMbf/s1600/fernado_pessoa1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="398" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDUKogVDoeM-KME9a6t4AlfgWBsCO7LxcnQ0aJN8bhsTGGgdpXhho-nKugLe8DU1vquLaWUJEVZqTm-39N2j1dgSJFlnDp6ba956GFoBPOTchiFOjsJqGXh2quS5CMVxETqklTpyU_LMbf/s400/fernado_pessoa1.jpg" width="400" /></a></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><a href="http://www.portalentretextos.com.br/colunas/revista-lusofonia,254.html"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>http://www.portalentretextos.com.br/colunas/revista-lusofonia,254.html</strong></span></a></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">NOTA: António de Oliveira Salazar foi Ministro das Finanças por breves meses em 1926. Depois disso, foi novamente ministro das Finanças entre 1928 e 1932; desde este ano foi Primeiro-Ministro até 1968; faleceu em 1970. Instituidor do Estado Novo (1933-1974, desde 27/09/68 com o Prof. Marcelo Caetano). Fernando Pessoa faleceu a 30 de Novembro de 1935, em internamento hospitalar. Embora seja um poeta universalista, grande parte das suas poesias e escritos só foram do conhecimento público português e estudados nas escolas após 1974. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></strong></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"></div>Josmael Bardourhttp://www.blogger.com/profile/17486931011521702617noreply@blogger.com0