Pesquisar neste blogue

PROPÓSITO

A CONEXÃO RÁPIDA, CRÍTICA, ENTRE A IMAGEM E A PALAVRA.

O MUNDO E CONTROVÉRSIA.

A ARTE E A POESIA SOBRE A MESA.

A LIGAÇÃO A OUTROS BLOGUES.

PORTUGAL IMAGES:

PORTUGAL IMAGES:
ENTRER ... LA PORTE EST OUVERTE.

DUBITO ERGO COGITO ERGO SUM

DUBITO ERGO COGITO ERGO SUM
CLICAR NA IMAGEM

Páginas

EL OLVIDO



No es tu final como una copa vana
que hay que apurar. Arroja el casco, y muere.
Por eso lentamente levantas en tu mano
un brillo o una mención, y arden tus dedos,
como una nieve súbita.
Está y no estuvo, pero estuvo y calla.
El frío quema y en tus ojos nace
su memoria. Recordar es obsceno,
peor: es triste. Olvidar es morir.
Con dignidad murió. Su sombra cruza.
 Vicente Aleixandre (Sevilla, 1898-1984)

A FILOSOFIA DE PLATÃO


http://pt.wikipedia.org/wiki/Platão

MARIANA ALCOFORADO



Crepúsculo
Teus olhos, borboletas de oiro, ardentes
Batendo as asas leves, irisadas,
Poisam nos meus, suaves e cansadas
Como em dois lírios roxos e dolentes...

E os lírios fecham... Meu Amor, não sentes?
Minha boca tem rosas desmaiadas,
E as minhas pobres mãos são maceradas
Como vagas saudades de doentes...

O Silêncio abre as mãos... entorna rosas...
Andam no ar carícias vaporosas
Como pálidas sedas, arrastando...

E a tua boca rubra ao pé da minha
É na suavidade da tardinha
Um coração ardente palpitando...

Florbela Espanca, in "Livro de Sóror Saudade"

DUAS FLORES NA MINHA VARANDA

Setenta balcones hay en esta casa,
setenta balcones y ninguna flor.
¿A sus habitantes, Señor, qué les pasa?
¿Odian el perfume, odian el color?

La piedra desnuda de tristeza agobia,
¡Dan una tristeza los negros balcones!
¿No hay en esta casa una niña novia?
¿No hay algún poeta bobo de ilusiones?

¿Ninguno desea ver tras los cristales
una diminuta copia de jardín?
¿En la piedra blanca trepar los rosales,
en los hierros negros abrirse un jazmín?

Si no aman las plantas no amarán el ave,
no sabrán de música, de rimas, de amor.
Nunca se oirá un beso, jamás se oirá una clave...

¡Setenta balcones y ninguna flor!

Baldomero Fernández Moreno

AS ARTES PLÁSTICAS NO TEMPO

AS ILHAS SELVAGENS DE PORTUGAL

Las Islas Canarias
A sua redescoberta é reivindicada por Portugal em período anterior a Agosto de 1336.
A sua posse, entretanto, foi atribuída ao reino de Castela pelo Papa Clemente VI, o que suscitou um protesto diplomático de Afonso IV de Portugal, por carta de 12 de Fevereiro de 1345:
"Ao Santíssimo Padre e Senhor Clemente pela Divina Providência Sumo Pontífice da Sacrossanta e Universal Igreja, Afonso rei de Portugal e do Algarve, humilde e devoto filho Vosso, com a devida reverência e devotamento beijo os beatos pés. (…)
Respondendo pois à dita carta o que nos ocorreu, diremos reverentemente, por sua ordem, que os nossos naturais foram os primeiros que acharam as mencionadas Ilhas [Afortunadas].
E nós, atendendo a que as referidas ilhas estavam mais perto de nós do que qualquer outro Príncipe e a que por nós podiam mais comodamente subjugar-se, dirigimos para ali os olhos do nosso entendimento, e desejando pôr em execução o nosso intento mandámos lá as nossas gentes e algumas naus para explorar a qualidade daquela terra.
Abordando às ditas Ilhas se apoderaram, por força, de homens, animais e outras coisas e as trouxeram com muito prazer aos nossos reinos.
Porém, quando cuidávamos em mandar uma armada para conquistar as referidas Ilhas, com grande número de cavaleiros e peões, impediu o nosso propósito a guerra que se ateou primeiro entre nós e El-rei de Castela e depois entre nós e os reis Sarracenos. (…)"

MAPA DO MUNDO POLÍTICO

AS ETERNAS SETE MARAVILHAS DO MUNDO ANTIGO


AS SETE MARAVILHAS DO MUNDO MODERNO

AS SETE MARAVILHAS DE PORTUGAL

FOTOGRAFIAS DE FRANCESCA WOODMAN

CLICAR NO TÍTULO ACIMA




BANDEIRAS DE PORTUGAL

BANDEIRA DE D. JOÃO I DE PORTUGAL:
_______________________________________________________________________

BANDEIRA DA MOCIDADE PORTUGUESA: 

DIA 05 DE OUTUBRO DE 2010: 
CEM ANOS DA IMPLEMENTAÇÃO DA REPÚBLICA
Bandeira nacional (4) 
As armas reais, durante este período, eram de prata, com cinco escudetes de azul dispostos em cruz, os dos flancos deitados e apontados ao do centro. 
O semeado de besantes nos escudetes fixou-se definitivamente no número de cinco, dispostos em aspa. É desta época que se conhecem as primeiras referências designando os escudetes por «quinas». 
Tinha também uma bordadura de vermelho semeada de castelos de ouro e sobre ela as pontas da cruz verde floretada da Ordem de Avis. 

CROMELEQUE DOS ALMENDRES - ÉVORA



ENCONTROS DE DEGAS E CESÁRIO VERDE


Eu e ela 
Cobertos de folhagem, na verdura,
O teu braço ao redor do meu pescoço,
O teu fato sem ter um só destroço,
O meu braço apertando-te a cintura;

Num mimoso jardim, ó pomba mansa,
Sobre um banco de mármore assentados.
Na sombra dos arbustos, que abraçados,
Beijarão meigamente a tua trança.

Nós havemos de estar ambos unidos,
Sem gozos sensuais, sem más ideias,
Esquecendo para sempre as nossas ceias,
E a loucura dos vinhos atrevidos.

Nós teremos então sobre os joelhos
Um livro que nos diga muitas cousas
Dos mistérios que estão para além das lousas,
Onde havemos de entrar antes de velhos.

Outras vezes buscando distracção,
Leremos bons romances galhofeiros,
Gozaremos assim dias inteiros,
Formando unicamente um coração.

Beatos ou pagãos, vida à paxá,
Nós leremos, aceita este meu voto,
O Flos-Sanctorum místico e devoto
E o laxo Cavalheiro de Flaublas... 
                          Cesário Verde

DÚBIAS CONSTATAÇÕES





É POSSÍVEL VER O MUNDO, SEM IGNORAR,
CAMINHANDO… TER A DOR, SEM SENTIR;
OUVIR… A VERDADE, SEM MENTIR;
SONHANDO…TER AMOR, SEM AMAR...!?

JMBD, en la noche de Luna Llena

CENTRO CULTURAL DE BELÉM




A ARTE DA GUERRA

"Se conheces o inimigo e te conheces a ti mesmo, não precisas de temer o resultado de cem batalhas. Se te conheces a ti mesmo, mas não conheces o inimigo, por cada vitória sofrerás também uma derrota. Se não te conheces a ti mesmo nem conheces o inimigo, perderás todas as batalhas." 
(Sun Tzu, A Arte da Guerra)

Eu

Digo sí, digo non,
ningunha cousa é certa.
Son un longo camiño
que en mín erguéu a terra.
Viñen de non sei dónde,
voume pra onde me levan.
Digo sí, digo non,
palabras mentireiras.
Eu qué sei quén son eu,
eu, unha volvoreta
que se afirma no sol
que se empula na erba,
un chafarís de sangue
que rube, alanca e leva
a ilusión de quedarse
no mundo a ser eterna,
eu que son unha folla
no vento que nos leva.
Digo palabras, nomes
que son como moxenas,
quero alcender un lume
para acrarar as tebras.
Digo sí, digo non.
E de canto dixera
a palabra máis vouga
máis escura e tristeira
é a palabra "eu"
que no sangue navega.

Tovar, Antón (1975) O Vento no teu colo in Poesía galega completa (Madrid: Akal)

Gramática propia

Repetir tu nombre
mi indefensa costumbre
Desnudo indicio
de mi cuerpo confesado
Acento en mi sábana
Promesa que no se estanca
Grave entrega
de orillas espontáneas
-Resumen de mi risa-
Argumento básico
para memorias prolongadas 
Dina Posada