A 25 de Março de 2007, a RTP1 (Canal 1 da Rádio Televisão Portuguesa) propôs à votação popular livre, de qual seria de dez "O Maior Português de Todos os Tempos"?
Nesse concurso televisivo, das dez personalidades mais importantes de Portugal, verificou-se que votaram cerca de 200 mil portugueses. Destes, cerca de 80 mil votaram em António de Oliveira Salazar, que adquiriu o 1º lugar com 41%, seguindo-se-lhe Álvaro Cunhal com 19.4% dos votos.
Nesse concurso televisivo, das dez personalidades mais importantes de Portugal, verificou-se que votaram cerca de 200 mil portugueses. Destes, cerca de 80 mil votaram em António de Oliveira Salazar, que adquiriu o 1º lugar com 41%, seguindo-se-lhe Álvaro Cunhal com 19.4% dos votos.
Eis o resultado obtido pela votação:
1º António de Oliveira Salazar;
2º Álvaro Cunhal;
3º Aristides de Sousa Mendes;
4º D. Afonso Henriques;
5º Luís de Camões;
6º Dom João II;
7º D. Henrique, o navegador;
8º Fernando Pessoa;
9º Marquês de Pombal;
10º Vasco da Gama.
2º Álvaro Cunhal;
3º Aristides de Sousa Mendes;
4º D. Afonso Henriques;
5º Luís de Camões;
6º Dom João II;
7º D. Henrique, o navegador;
8º Fernando Pessoa;
9º Marquês de Pombal;
10º Vasco da Gama.
Muitas especulações, comentários e discussões televisivas, entre os seguidores das partes em contenda, pela ordem resultante do primeiro e segundo, respectivamente, “direita e esquerda” estiveram em acirrada demanda pública vários dias.
Na actualidade, três anos depois, concluindo, algo resulta comentar: É que, tanto Salazar como Cunhal, políticos de destaque contemporâneos, foram sempre iguais a si próprios, honestos, sinceros, verdadeiros nos seus ideais e nenhum de ambos adquiriu riqueza em proveito próprio; pelo contrário, ambos terminaram a nobre existência pela luta das suas convicções, sem pecúlio e mais pobres, sem quaisquer bens materiais, que não tivesse sido, em vida, aquele que o poder lhes atribuía. A eles ninguém pode imputar a tal palavra, hoje tão incomodativa: "corrupção". Como diria o saudoso Fernando Pessa: “E esta hem?!”
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