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O BRASIL EM FOCO


O Brasil é o maior país dos doze da América Latina, o mais rico, com maiores recursos naturais, tanto que se hoje encerrasse as suas fronteiras não teria necessidade de importações de qualquer natureza. É o quinto maior país do mundo, depois de Rússia; Canadá; China e Estados Unidos; a sua população em 2009, eram 191.480.630 pessoas, sem considerar a parte populacional não recenseada. Pergunta-se agora, interrogação óbvia, inequívoca: Por que motivo, só agora e continuando a desenvolver-se com uma média anual de 8,6%, mesmo depois da tão grande recessão económica mundial e não antes?
Conheci o Brasil, vivi nele, quando um dólar valia quatro reais.  
Não é já o mesmo Brasil, ou alguém fez com que nestes últimos anos tivesse adquirido tão grande desenvolvimento social e naturalmente produtivo. Note-se que só pode haver socialização com desenvolvimento produtivo, algo que economicamente é situação “sine qua non”, que a gente aqui em Portugal, na Europa dos 27, está a ter plena consciência. Nem sempre a riqueza produzida é distributiva, facto verificável no Brasil de então.   
Até ao fim do presente mês os brasileiros vão escolher em votação livre o seu destino. Por um lado a continuidade social, por outro o capitalismo e os lóbis da mão-de-obra barata.
Há pouco tempo, assistiu-se aqui em Portugal a um comentário inusitado, televisivo, transmitido em directo de Fátima, naturalmente infeliz... Um prelado convocou os brasileiros, em Portugal, a não votar em partidos que fossem permissivos ao “aborto”. Uma interferência inadmissível, ingerência clerical determinante, emocional, na consciência colectiva da livre votação. Como é possível sequer pensar que o aborto seja consequência de votação e que ele mesmo ilegal, não seja praticado. Oh Santa ignorância! Ser contra o aborto, porque se considera a vida um direito universal, desde o momento em que o espermatozóide fecunda o óvulo, é uma coisa, mas ignorar que é uma prática comum, na ilegalidade, em circunstâncias inadequadas, quantas vezes impróprias e fatais, é outra. Obviamente seria preferível que toda a gravidez fosse desejável e nunca rejeitada mas isso é irreal, quase genericamente utópico, socialmente desajustado ainda neste século XXI. 
        

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