Vago fra mondi sconosciuti, In terre sconosciute.
Viaggio.
Mi perdo.
Cado.
Ed eccomi qui, un altro angelo caduto, perso nello spazio.
Profuno.
Erba bagnata.
Cammino.
I miei piedi, nudi, sfiorano l'erba, appena una carezza per questa Madre cosi grande e forte.
I miei piedi, nudi, lasciano che la dolce energia della Terra li invada, e più su, fino al cuore, alla testa, e più su.
I miei piedi, nudi, lasciano che la dolce energia della Terra li invada, e più su, fino al cuore, alla testa, e più su.
Soffia il vento...Lo sento solo ora.
Quel vento confuso, che disorienta, che non parte e non arriva, quel vento troppo, troppo forte.
Il vento che viene per portare via le anime.
Chissà da quante vite non stavo sulla terra.
Mi mancava questa sensazione d'essere piccola... di potermi abbandonare ad una grande forza che può proteggermi.
L'erba bagnata si stende fino all'orizzonte.
Nell'aria una strana energia.
Si avvicina la pioggia.
La terra freme, ed ogni filo d'erba sta aspettando, senza paura, l'acqua capace di lavare il male.
Il vento...
La pioggia...
L'erba..
L'ennesimo angelo caduto...
Terra...
Anima in Volo
autore ignoto
(aut@r desconhecid@)
Era um anjo de Deus
que se perdera dos Céus
E terra a terra voava.
A seta que lhe acertava
Partira de arco traidor,
Porque as penas que levava
Não eram penas de amor.
O anjo caiu ferido,
E se viu aos pés rendido
Do tirano caçador.
De asa morta e sem ‘splendor
O triste, peregrinando
Por estes vales de Dor,
Andou gemendo e chorando.
Vi-o eu, o anjo dos Cés,
O abandonado de Deus,
Vi-o, nessa tropelia
Q ue o mundo chama alegria,
Vi-o a taça do prazer
Pôr ao lábio que tremia...
E só lágrimas beber.
Ninguém mais na Terra o vi-a,
Era eu só que o conhecia...
Eu que já não posso amar!
Quem no havia de salvar?
Eu que numa sepultura
Me fora vivo enterrar?
Loucura! ai, cega loucura!
Mas entre os anjos dos Céus
Faltava um anjo ao seu Deus;
E remi-lo e resgatá-lo
Daquela infâmia salvá-lo
Só força de amor podia.
Quem desse amor há-de amá-lo,
Se ninguém o conhecia?
Eu só. - E eu morto, eu descrido,
Eu tive o arrojo atrevido
De amar um anjo sem luz.
cravei-a eu nessa cruz
Minha alma que renascia,
Que toda em sua alma pus.
E o meu ser se dividia,
Porque ela outra alma não tinha,
Outra alma senão a minha...
Tarde, ai!, ai tarde o conheci,
Porque eu o meu ser perdi,
E ele à vida não volveu...
Mas da morte que eu morri
Também o infeliz morreu.
que se perdera dos Céus
E terra a terra voava.
A seta que lhe acertava
Partira de arco traidor,
Porque as penas que levava
Não eram penas de amor.
O anjo caiu ferido,
E se viu aos pés rendido
Do tirano caçador.
De asa morta e sem ‘splendor
O triste, peregrinando
Por estes vales de Dor,
Andou gemendo e chorando.
Vi-o eu, o anjo dos Cés,
O abandonado de Deus,
Vi-o, nessa tropelia
Q ue o mundo chama alegria,
Vi-o a taça do prazer
Pôr ao lábio que tremia...
E só lágrimas beber.
Ninguém mais na Terra o vi-a,
Era eu só que o conhecia...
Eu que já não posso amar!
Quem no havia de salvar?
Eu que numa sepultura
Me fora vivo enterrar?
Loucura! ai, cega loucura!
Mas entre os anjos dos Céus
Faltava um anjo ao seu Deus;
E remi-lo e resgatá-lo
Daquela infâmia salvá-lo
Só força de amor podia.
Quem desse amor há-de amá-lo,
Se ninguém o conhecia?
Eu só. - E eu morto, eu descrido,
Eu tive o arrojo atrevido
De amar um anjo sem luz.
cravei-a eu nessa cruz
Minha alma que renascia,
Que toda em sua alma pus.
E o meu ser se dividia,
Porque ela outra alma não tinha,
Outra alma senão a minha...
Tarde, ai!, ai tarde o conheci,
Porque eu o meu ser perdi,
E ele à vida não volveu...
Mas da morte que eu morri
Também o infeliz morreu.
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