Chovem lágrimas de sangue em mares de espuma;
Uivam lobos em espelhos quebrados de esperança;
Acordam manhãs de incertezas reflectidas na alma.
No horizonte cego, prevê-se um nascente sem Sol.
Não há esperança, perdem-se as almas e as manhãs.
Fico só num mar de solidão flutuando, sem rumo…
A chuva entorpece o caminho… O Sol? Quero Sol!
Grito alto às surdas árvores que me cercam: Parem…!
Onde fica o suspiro que me enleia? Estás aí…?
Não tenho medo da escuridão, nem de ti, solidão…
JMBD
Montijo, 22/04/2011
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