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A INGLATERRA, O REINO UNIDO E O SEU IMPÉRIO.
A História do Reino Unido começou com a formação deste Estado com os Actos de União de 1707, que agregaram o parlamento dos reinos da Inglaterra e da Escócia, de modo a criar a Grã-Bretanha. Posteriormente, o Acto de União de 1800 reuniu a Grã-Bretanha e o Reino da Irlanda para estabelecer o Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda. Em 1922, com a independência do Estado Livre Irlandês, antecessor imediato da actual República da Irlanda, a Irlanda do Norte permaneceu sob jurisdição do Reino Unido, razão pela qual, desde 1927, o nome oficial daquele Estado é "Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte", comumente abreviado "Reino Unido".
A Inglaterra só foi invadida pelos romanos até parte da Irlanda. A Hibérnia (Irlanda) nunca foi incorporada formalmente no Império Romano, embora no sudeste da Irlanda existam cemitérios em estilo romano e grandes quantidades de ruínas romanas. Júlio César (100/44 aC.) "invadiu" a Britânia, mas o seu exército teria ali permanecido apenas cerca de dois anos e fracassou o seu intuito de incorporar a Hibérnia ao Império Romano. A única prova histórica que se tem da invasão romana da Hibérnia é do livro de Júlio César, “A Guerra das Gálias”, escrito em 54 a.C. porém, sem uma nova descoberta arqueológica ou a aparição de algum texto perdido, os detalhes desta interacção permanecerão sujeitos a controvérsia.
Gneu Júlio Agrícola, (40/93), foi um general romano, responsável por boa parte da conquista da Grã-Bretanha. A sua biografia, a “De vita et moribus Iulii Agricolae”, foi o primeiro trabalho publicado pelo seu genro, o historiador Tácito, que é a fonte para quase tudo o que se sabe a seu respeito. Bem ao contrário da Inglaterra, a Irlanda tinha muito pouco a oferecer aos romanos. Quando o general romano Agrícola foi à Grã-Bretanha, de acordo com Tácito, ele olhou para Oeste da ilha de "Hibernia" "terra do inverno", cujo nome pode ter origem numa latinização de “Ivernii”, uma das tribos celtas que habitavam a Irlanda no tempo dos romanos. Agrícola afirmou que a “Hibernia” poderia ser conquistada com apenas uma legião e um grupo de auxiliares, não porque Roma a não conseguisse tomar de uma só vez, mas porque não valeria o esforça para tão pouca recompensa. Os testemunhos escritos são escassos, ainda que sugestivos. Não foram encontrados vestígios de estradas romanas, nem provas de alguma invasão, embora a crença popular seja de que os romanos nem invadiram nem influíram de modo notável na Irlanda, embora se saiba de expedições de tribos irlandesas que chegaram às províncias romanas da Britânia  (Grã-Bretanha) e Gália  (França).
O Império Romano encontrava-se em expansão militar desde o século II., porém, o imperador Adriano compreendeu que a manutenção dessa expansão em todas as direcções do Império era inviável. Conhecendo a ameaça naquela fronteira, optou por manter o que já havia sido conquistado. De 122 a 126 o imperador romano Adriano - Públio Élio Trajano viu-se obrigado a mandar construir uma extensa muralha, (a maior construída pelo império romano - aproximadamente na actual fronteira com a Escócia) para se defender das tribos que habitavam a Escócia, os Pictos e os Escotos, denominados Caledónios pelos romanos. Concluída em 126, constitui-se na mais extensa estrutura deste tipo, construída na história do Império Romano. Originalmente estendia-se por cerca de 80 milhas romanas, equivalentes a 73,5 milhas  (cerca de 118 quilómetros), desde o rio Tyne até ao Oeste da Cúmbria. Para a construção foi usada a mão-de-obra dos próprios soldados das legiões romanas. Cada "centúria" era obrigada a levantar a sua parte da muralha que foi erguida sobre a terra, em aparelho maciço de pedra e turfa, com 4,5 metros de altura por 2,5 metros de largura. O seu topo era percorrido por uma estrada de um metro de largura, com o fim de facilitar as comunicações e os transportes. A cada distância determinada havia uma torre de observação, e a cada distância maior existiam quartéis para as tropas de guarnição. As suas ruínas ainda podem ser vistas por vários quilómetros, como o troço na altura de Greenhead, ainda que largas secções tenham sido desmanteladas ao longo dos séculos para aproveitamento da pedra em várias edificações vizinhas no seu percurso, como a da Igreja de Carlisle.
O Império Britânico era composto por domínios, colónias, protectorados, mandatos e territórios governados ou administrados pelo Reino Unido. Originou-se com as colónias ultramarinas e entrepostos estabelecidos pela Inglaterra no final do século XVI e início do século XVII. No seu auge foi um dos maiores impérios da história e, por mais de um século, foi a principal potência militar mundial. Em 1922 o Império Britânico dominava cerca de 458 milhões de pessoas, um quarto da população do mundo, na época abrangeu mais de 33.700 km², quase um quarto da área total da Terra. Como resultado o seu legado político, cultural e linguístico é quase globalmente generalizado. No auge do seu poder, foi referido muitas vezes que "o Sol nunca se punha no Império Britânico" devido à sua extensão em redor do mundo garantindo assim, que o Sol estava sempre brilhando em pelo menos uma parte dos seus inúmeros territórios.
Em 1670 já existiam colónias inglesas estáveis na América do Norte (Nova Inglaterra, Virgínia, Carolina) e em Antígua, Barbados, Belize e Jamaica, bem como uma penetração comercial na Índia desde 1600, graças à Companhia das Índias Orientais. Funda desde 1660, em África, entrepostos de captação de escravos para as plantações americanas, apossando-se, no século seguinte em 1787, de inúmeros territórios entre o Rio Gâmbia (encravado no Senegal francês) e a Nigéria, abarcando a famosa Costa do Ouro, o actual Gana. O século XVIII é, deste modo, o período de afirmação e maturação do projecto colonial britânico.
A Batalha Naval de Gravelines ocorrida a 29 de Julho de 1588, no Canal da Mancha perto de Gravelines – França, foi o maior combate da não declarada Guerra Anglo-Espanhola e a tentativa de Filipe II de Espanha neutralizar a influência Inglesa sobre a política nos Países Baixos Espanhóis e reafirmar a hegemonia de poder nos mares.  
A Inglaterra é uma Ilha e por isso só poderia ser conquistada pelo mar. Isabel I, filha de Ana Bolena, teve o génio do guerreiro naval, Sir Francis Drake, que derrotou a armada invencível de Filipe II de Espanha,  (ironicamente "the Invincible Fleet" referido pelos ingleses) comandada pelo incompetente Medina Sidónia. Saída de Lisboa a 28 de Maio de 1588 foi vencida, quase aniquilada, a 29 de Julho do mesmo ano, no Canal da Mancha, perto de Gravelines, França; Jorge III do Reino Unido teve a astucia do Almirante Horatio Nelson que em 21 de Outubro de 1805, na batalha de Trafalgar derrotou as frotas navais de guerra, aliadas, francesas e espanholas que perfaziam em poder naval o dobro da frota inglesa. A 10 de Maio de 1940 a Inglaterra teve de novo o ardiloso Winston Churchill que soube iludir as forças militares de Hitler, invasoras em França, convencendo-o de uma hipotética defesa que não existia, evitando que as tropas Alemans atravessarem o Canal da Mancha, conseguindo obter assim o tempo necessário para reforçar a sua defesa militar, aérea e naval, na costa de Inglaterra. O seu único revés em 1776, forte aliás, terá sido a independência dos EUA. Esta perda foi compensada com o início da colonização da Austrália em 1783 e mais tarde da Nova Zelândia a partir de 1840, para onde eram inicialmente enviados os deportados. A sua armada manteve-se superior às demais, com a Batalha de Trafalgar em 1805, impondo uma vez mais uma pesada derrota a um grande adversário, neste caso contra as forças navais napoleónicas e aliadas espanholas. O domínio de novas colónias foi constante nesta altura, Malaca, desde 1795; Ceilão, Trindade e Tobago, em 1802; Malta, Santa Lúcia e Maurícia, em 1815, depois da derrota napoleónica e do seu bloqueio continental.
A Batalha naval de Trafalgar ocorreu entre a França e a Espanha contra a Inglaterra em 21 de Outubro de 1805. Foi decisiva, Napoleão perdeu o controlo do Atlântico e todo o seu poderio naval, não pôde atacar a Inglaterra, na sua tão desejada Campanha da Bolonha que entre 1796 e 1815 foi ocupada por Napoleão Bonaparte  (posteriormente até 1859 pertenceu aos Estados Pontífices).
Nelson considerado um dos maiores estrategas de guerra naval daquele tempo perdeu a vida mas, por outro lado, salvou a Inglaterra de ser invadida e tornou-se um dos maiores heróis ingleses de todos os tempos. O almirante Pierre Villeneuve que comandava a frota francesa foi feito prisioneiro e levado para Inglaterra. Foi esta vitória inglesa que talvez tenha possibilitado, segundo alguns historiares, o contra ataque francês na península Ibérica e também a retirada estratégica da família real portuguesa para o Brasil e que terminou por desenvolver no povo brasileiro o verdadeiro espírito real de independência, algo altamente questionável já que não foi este facto que provocou os movimentos de independência no Brasil, mas indubitavelmente a Inconfidência Mineira em 1789; a Conjuração Baiana de 1798 e a Revolução Pernambucana de 1817, esta capitaneada por D. Pedro, em 7 Setembro de 1822 com o denominado “grito de Ipiranga”. Na sequência de diversos conflitos de poderes entre as cortes em Portugal e a administração da colónia portuguesa, o príncipe português D. Pedro (futuro D. Pedro IV de Portugal), regente e posteriormente Imperador do Brasil, declarou o território definitivamente separado da metrópole, bradando o célebre grito de Ipiranga, “independência ou morte”, cujo facto ocorreu nas margens do Rio Ipiranga, no dia 1 de Dezembro seguinte. D. Pedro foi coroado imperador do Brasil.
Em 1812, a aliança franco-russa é quebrada pelo czar Alexandre I da Rússia, que rompe o bloqueio contra os ingleses. Napoleão, furioso, empreende então a campanha contra a Rússia, à frente de mais de 600.000 soldados, tendo sido este um ponto de viragem durante as Guerras Napoleónicas. Reduziu a dimensão das forças francesas para uma pequena fracção da sua força inicial e provocou uma grande mudança na política europeia, uma vez que enfraqueceu dramaticamente a hegemonia francesa na Europa. A reputação de Napoleão como um génio militar invencível, foi severamente abalada, enquanto antigos aliados do Império Francês, primeiro o Reino da Prússia e depois o Império Austríaco, romperam a sua aliança com a França, desencadeando a guerra da Sexta Coligação, (1812-1814). Foi a união militar da Áustria, Prússia, Rússia, Suécia, Reino Unido, e alguns estados Alemães que finalmente derrotaram a França, comandada por Napoleão Bonaparte, e assim levando o imperador para seu exílio na ilha de Elba na Toscana (Itália) a cerca de onze milhas marítimas da costa, de onde fugiu e, com a ajuda de um pequeno exército, retomou o poder em Março de 1815. Esta sua derrota para a Sexta Coligação deu-se principalmente pelo massacre que havia sofrido na Campanha da Rússia, com o inverno rigoroso e as doenças que dizimaram o exército francês.
O exílio de Napoleão na ilha de Elba garantiu a restauração dos Bourbon com Luís XVIII, neto de Luís XIV, filho de Maria Josefa da Saxónia e de Luís de Bourbon que era filho de Luís XV de França, pai de Luís XVI casado com Maria Antonieta, executados na guilhotina.
Na Batalha de Waterloo, em Junho de 1815 perto de Waterloo, na actual Bélgica, (então parte integrante do Reino Unido dos Países Baixos), um exército do Primeiro Império Francês, sob o comando do Imperador Napoleão com 72 000 homens, foi derrotado pelos exércitos da Sétima Coligação que incluíam uma força britânica liderada pelo Duque de Wellington, e uma força prussiana comandada pelo General Marechal Gebhard Leberecht von Blücher com 118 000 homens (Gebhard foi participante na guerra dos sete anos: 1756/1763). Este confronto de Waterloo marcou o fim dos cem dias (denominados assim desde a sua fuga de Elba) e foi a última batalha de Napoleão. A sua derrota terminou com o seu governo, como Imperador, a sua prisão e morte na Ilha Atlântica de Santa Helena, território britânico ultramarino desde 1659.
A destruição da frota aliada franco-espanhola na Batalha de Trafalgar (1805) arruinou o plano e diminuiu a capacidade da Espanha defender e manter o seu Império. Após a derrota de Trafalgar, a Espanha encontrou-se sem uma Armada capaz de enfrentar o poderio naval Inglês reforçado com o espólio naval capturado à França, assim cortando completamente a comunicação internacional.
Enquanto as coligações sucessivas eram derrotadas uma e outra vez por Napoleão Bonaparte no continente, a Espanha livrou-se de uma guerra menor contra Portugal (Guerra das Laranjas) que lhe permitiu anexar Olivença, definitivamente perdida por Portugal. Em 1800 a França havia recuperado Luisiana. Quando Napoleão decretou o Bloqueio continental, a Espanha colaborou com a França na ocupação de Portugal, que estrategicamente desobedeceu ao bloqueio imposto por Napoleão à Inglaterra. As tropas francesas entraram no país, dividindo unidades em partes de fronteira.
Em 1808, Napoleão aproveitou-se das disputas entre o rei espanhol Carlos IV e o seu filho, o futuro Fernando VII, e conseguiu que eles lhe cedessem o trono, de modo que a Espanha foi tomada por Napoleão sem disparar uma bala.  A ocupação extinguiu os tribunais da Inquisição, ainda bastante actuante em terras espanholas. Foi então produzido o levantamento popular de 2 de maio de 1808. Os espanhóis rebeldes a Napoleão depararam-se ao Sul da Espanha e começaram a conhecida Guerra da Independência Espanhola que tenderia a um momento de optimismo com a derrota dos exércitos franceses na Batalha de Bailén, à ordem do general Castanhos (a primeira derrota de um exército de Napoleão), que os espanhóis não souberam aproveitar, pois, em seguida, foram desmobilizados. O posterior contra-ataque francês capitaneado por Napoleão restabeleceu a autoridade do seu irmão José I de Espanha, nomeado rei. Os confrontos continuaram, agora com a aparição das guerrilhas. Quando, com a ajuda inglesa, a Espanha conseguiu expulsar os franceses, e depois da referida Batalha de Waterloo, Fernando VII recuperou o trono e teve que enfrentar-se com a independência das colónias da américa latina.
Depois de sucessivas insurreições ao longo de toda a era colonial, a guerra de independência hispano-americana começou a desencadear-se quando as disputas pelo trono entre o rei espanhol Carlos IV e seu filho, o futuro Fernando VII, foram aproveitadas por Napoleão para intervir e impor as chamadas "abdicações de Bayona" de 1808, pelas quais ambos renunciaram sucessivamente ao trono da Espanha em favor finalmente de José Bonaparte, logo do qual Fernando ficou cativo. Mas a intervenção francesa desencadeou um levantamento popular conhecido como Guerra da independência espanhola (1808-1814) que trouxe incerteza sobre qual era a autoridade efectiva que governava a Espanha.
A partir da década de 1810, e depois de complexos processos políticos, as colónias espanholas na América formaram os atuais estados hispano-americanos. O expansionismo dos Estados Unidos fez-se presente tanto sobre os últimos desafios do Império espanhol (forçando-se a compra da Flórida por cinco milhões de doações no ano em 1821 assim como adquirindo posteriormente os direitos sobre as pretensões espanholas em Oregon) como sobre os novos países americanos (através de influência económica e política e com a anexação do Texas e o norte do novo Estado mexicano: Novo México, Utah, Califórnia e Nevada).
Os movimentos populares das colónias espanholas aprofundaram a insurreição para enfrentar-se abertamente ao rei espanhol numa guerra de alcance continental com o objectivo de estabelecer estados independentes, que geralmente se tornaram regimes republicanos. Nas guerras da independência hispano-americana nas quais se destacaram Simon Bolívar e José de San Martín, chamados Libertadores, que conduziram os exércitos insurrectos que derrotaram definitivamente as tropas leais à monarquia, chamadas Realistas, na Batalha de Ayacucho em 1824.
 O Reino Unido mantém a soberania sobre catorze territórios fora das ilhas britânicas, que foram renomeados em territórios britânicos ultramarinos em 2002. Alguns são desabitados, excepto por pessoal militar ou científico transitório ou outros autogovernáveis ​​em vários graus E que são dependentes do Reino Unido pelas relações externas e de defesa. O governo britânico manifestou a sua disponibilidade em ajudar qualquer território ultramarino que pretenda avançar para a independência, em que dizem ser uma opção. A soberania britânica dos vários territórios ultramarinos é contestada pelos seus vizinhos geográficos: Gibraltar é reivindicada por Espanha; as Ilhas Malvinas e as Ilhas Geórgia do Sul e Sandwich do Sul são reivindicadas pela Argentina, e os britânicos do Território Britânico do Oceano Índico é reivindicado pela Maurícia e Seychelles. O Território Antárctico Britânico está sujeito à sobreposição de pedidos pela Argentina e pelo Chile, enquanto muitos países não reconhecem qualquer reivindicação territorial da Antártica.
A maioria das ex-colónias britânicas são membros da Commonwealth, uma organização não-política, de associação voluntária de membros iguais. Os quinze membros da Commonwealth continuam a partilhar os seus chefe-de-Estado com o Reino Unido, os Reinos da Commonwealth. Décadas e, em alguns casos séculos, do domínio britânico e de emigração deixaram a sua marca em todas as nações independentes que surgiram a partir do Império Britânico. O império estabeleceu o uso do inglês em regiões ao redor do mundo. Hoje é o idioma principal de até 400 milhões de pessoas e é falado por cerca de meio bilhão como primeira língua, segunda ou estrangeira. A propagação do inglês a partir da segunda metade do século XX foi auxiliada, em parte, pela influência cultural dos Estados Unidos, que por sua vez foi formado a partir de colónias britânicas.
O sistema parlamentar inglês serviu de modelo para os governos de muitas ex-colónias e a common- law para os sistemas jurídicos. Os Comités Judiciais do Conselho Privado britânicos ainda servem como o mais alto tribunal de recurso a várias ex-colónias do Caribe e do Pacífico. Missionários protestantes britânicos que se espalharam por todo o mundo, muitas vezes com antecedência de soldados e funcionários públicos, espalharam a Comunhão Anglicana em todos os continentes. A arquitectura colonial britânica, como em igrejas, estações ferroviárias e prédios do governo, continua a estar em muitas cidades que já fizeram parte do Império Britânico. Desportos individuais e de equipa que se desenvolveram na Grã-Bretanha, em particular o futebol, críquete, ténis e golfe foram exportados. O sistema britânico de medição, o sistema imperial, Unidade inglesa ou unidade imperial é a denominação dada a qualquer unidade em vários sistemas de unidades de medida obsoletos, baseados em medidas estabelecidas pelos reis ingleses, sendo algumas delas com base em medições no corpo dos reis, continua a ser utilizado em alguns países de várias maneiras. A convenção de conduzir no lado esquerdo da estrada tem sido mantida em grande parte no antigo Império.
As fronteiras políticas desenhadas pelos britânicos nem sempre reflectiram etnias ou religiões homogéneas, contribuindo para o estabelecimento de conflitos em áreas anteriormente colonizadas. O Império Britânico também foi responsável por grandes migrações de povos. Milhões de pessoas deixaram as Ilhas Britânicas, com as populações de colonos fundadores dos Estados Unidos, Canadá, Austrália e Nova Zelândia, provenientes principalmente da Grã-Bretanha e da Irlanda. As tensões permanecem entre as populações de colonos brancos desses países e as suas minorias nativas e entre minorias e maiorias nativas assentados na África do Sul e Zimbabwe. A colonização britânica da Irlanda deixou a sua marca de forma a dividir as comunidades católica e protestante na Irlanda do Norte. Milhões de pessoas mudaram-se para as colónias britânicas, com um grande número de indianos que emigram para outras partes do Império. Estas incluem as actuais Malásia, Ilhas Maurícias, Fiji, Guiana, Trinidad, Quénia, Uganda, Tanzânia e África do Sul. A emigração chinesa, principalmente a partir do sul da China, levou à criação da maioria chinesa de Singapura e de pequenas minorias chinesas no Caribe. A demografia do próprio Reino Unido foi alterada após a Segunda Guerra Mundial, devido à imigração para a Grã-Bretanha a partir das suas ex-colónias.
Irlanda em irlandês: Éire; em inglês: Ireland. A Irlanda é uma das Ilhas Britânicas e a terceira maior ilha da Europa, situada no oceano Atlântico, que está politicamente dividida entre a República da Irlanda  (oficialmente denominada Irlanda), um Estado que cobre cinco sextos (cerca de 85%) da ilha (Irlanda do Sul) e a Irlanda do Norte, parte do Reino Unido, que configura a sexta parte mais a nordeste da ilha. A população da ilha é de aproximadamente 6,3 milhões de habitantes; 4,5 milhões na República da Irlanda e 1,8 milhão na Irlanda do Norte. Éire é o nome em irlandês que se refere tanto à ilha da Irlanda quanto à República da Irlanda. O nome tem origem na deusa Ériu, que teria ajudado os gaélicos, de acordo com a mitologia céltica, a conquistar a Irlanda, e é uma das três rainhas dos Tuatha Dé Danann. O nome Éire aparece em moedas, selos,  postais, passaportes e outros documentos oficiais desde 1937.

ACTUAIS TERRITÓRIOS BRITÂNICOS ULTRAMARINOS:

Anguilla (nas Caraíbas): Compreende as ilhas: Anguila, Anguillita, Dog, Little Scrub, Prickly Pear, Sandy, Seal e Sombrero; Bermudas (na América do Norte no Oceano Atlântico): Compreende mais de 150 ilhas; as mais importantes são: Main o Gran Bermuda, Somerset), Ireland, Saint George, Saint Davids e Boaz; Geórgia do Sul e Ilhas Sandwich do Sul  (no Oceano Atlântico Sul): Compreende as ilhas Geórgia do Sul e Ilhas Sandwich do Sul; Ilhas Cayman (a noroeste da Jamaica, entre Cuba e a costa das Honduras): Compreende principalmente três ilhas: Grande Caimão, Caimão Brac, e Pequena Caimão; Ilhas Malvinas (no Oceano Atlântico Sul): Compreende mais de 200 ilhas, as habitadas e mais importantes são: Gran Malvina e Soledad; Ilhas Pitcairn  (no Oceano Pacífico dentro da Polinésia): Compreende as ilhas Pitcairn, Sandy, Oeno, Henderson e Ducie; Turks e Caicos (a norte da ilha La Española, onde se encontram Haiti e República Dominicana): Compreende as ilhas Caicos (Caicos Central; Caicos do Norte; Caicos Meridional e Oriental; Providenciales e Caicos Ocidental) e Turks (Cayo Sal; Ilha Gran Turk)]; Gibraltar (no Rochedo de Gibraltar que domina a margem norte do estreito homónimo, no sul da Península Ibérica; Montserrat (a sudeste da ilha de Porto Rico, em águas do Caribe): Compreende a ilha de Montserrat; Santa Helena (território) (no Oceano Atlântico a mais de 2.800 km de distância da costa ocidental de Angola, em África): Compreende mais de 30 ilhas/ilhéus; as mais importantes são: Ascensão, Tristão da Cunha e Gough; Território Britânico da Antártica (abarca todas as terras a sul do paralelo 60° S, entre os meridianos 20° O e 80° O). São reclamadas pelo Reino Unido mas actualmente estão sob jurisdição das Nações Unidas; Território Britânico do Oceano Índico (abarca umas 60 ilhas tropicais no Oceano Índico, a meio-caminho entre África e Indonésia, aproximadamente nas coordenadas 6°S, 71°30'E.): Compreende os arquipélagos de Chagos, Aldabra, Farquhar e Des Roches, embora estas três últimas ilhas serem independentes do Território Britânico do Oceano Índico desde 1976.